Rede Unida, Encontro Regional Norte 2015

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CLASSIFICAÇÃO DE RISCO FAMILIAR COMO PRIORIZAÇÃO DAS VISITAS DOMICILIARES AOS HIPERTENSOS E DIABÉTICOS.
Içana Siqueira Farias

Última alteração: 2016-01-21

Resumo


INTRODUÇÃO

No intuito de estabelecer prioridades no atendimento domiciliar ao pacientes hipertensos cadastrada na área de abrangência da Unidade Básica Saúde da Família (UBSF N – 23), tornou-se relevante por parte do serviço e dos acadêmicos realizarem a Estratificação de Risco das Famílias como prioridade das visitas domiciliares.

OBJETIVO

Classificar o grau de Risco Familiar como priorização das visitas domiciliares as famílias dos Hipertensos e/ou Diabetes Mellitus (DM) acompanhados pela equipe de saúde da Unidade Básica de Saúde N-23 do em Manaus - AM.

MÉTODOS.

Este é estudo exploratório - descritivo com abordagem quantitativa, realizada na Unidade Básica de Saúde da Família N-23, localizada na zona Norte da cidade de Manaus, no bairro Terra Nova II durante o mês de junho por acadêmicos de enfermagem durante as aulas práticas da disciplina Saúde Coletiva II do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Amazonas, após o consentimento da equipe de saúde da Unidade de Saúde. Participaram138 famílias de pacientes Hipertensos e diabéticos cadastrados na UBSF N-23. Os dados foram coletados por meio dos prontuários e da ficha “A” do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) e entrevistas com os Agentes Comunitários de Saúde. Para análise dos dados foi utilizado a Escala de Risco Familiar proposto por Coelho. O instrumento é composto por 13 sentinelas de risco. A classificação é feita em baixo risco, médio risco e alto risco. Foi utilizado o Programa Microsoft Office EXCEL® para inserção de dados. Os dados foram tabulados, agrupados e consolidados utilizando as técnicas de estatísticas descritivas, e apresentados em forma de tabelas e gráficos. A coleta de dados foi realizada

RESULTADOS.

Na distribuição da classificação de risco familiar dos pacientes com hipertensão com risco I 22%; risco II %; risco III 4%, diabetes com risco I um resultado de 17%, de diabetes com risco II 8% e diabetes com risco III 7% e hipertensos/diabéticos no risco I foi de 23%; risco II 2%; risco III 7%. Um dos fatores que contribuíram de grande importância foi à relação morador por cômodo, baixas condições de saneamento.

CONCLUSÃO

A escala de coelho permitiu a busca por melhor resultado em relação ao risco familiar e também a estratificação das famílias de pacientes em tratamento da UBS N-23. É de grande importância a continuação da aplicação da escala em todas as famílias cadastradas na unidade no intuito de fazer a prevenção do desenvolvimento da hipertensão arterial sistêmica.

 

 


Palavras-chave


Atenção Básica; Classificação de Risco Familiar para Hipertensão; Sistema Único de Saúde.

Referências