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INTRODUÇÃO: Muitos dos agravos que afetam as mulheres evoluem para a indicação de um procedimento cirúrgico denominado histerectomia, que é destinado à remoção uterina, seja acompanhado ou não da retirada dos órgãos anexos reprodutores, geralmente indicado para o tratamento de câncer, sangramento uterino disfuncional, endometriose, crescimentos não malignos, dor persistente, prolapso pélvicos e lesão prévia do útero, dentre outros. OBJETIVO: Realizar uma revisão teórica acerca do perfil de mulheres submetidas à histerectomia. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica o perfil de mulheres submetidas à histerectomia que busca oferecer aportes teóricos para contribuir com a prática dos profissionais de saúde referente à assistência à mulher. Para a construção deste estudo, foram utilizados como fonte de pesquisa periódicos, livros, artigos e textos eletrônicos disponíveis na literatura especializada, referentes ao tema em questão. ANÁLISE DOS RESULTADOS: Em relação aos estudos realizados que buscam o perfil de mulheres que realizaram o procedimento cirúrgico ginecológico de histerectomia, observou-se uma escassez na literatura nacional, principalmente relacionada ao perfil dessas mulheres. Entre os estudos que dão ênfase ao perfil das mulheres histerectomizadas, foram utilizados como embasamentoartigos e livros, que estavam de acordo com o objetivo desta pesquisa. Assim, considerando o referencial teórico utilizado para a realização deste estudo, encontrou-se que as cirurgias são mais prevalentes entre mulheres não jovens (40 a 50 anos), casadas, sexualmente ativas, mães (1-3 filhos), com até cinco anos de escolaridade, tendo como principais indicações para a cirurgia tumores benignos ou transtornos menstruais que  não foram responsivos ao tratamentos terapêuticos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ainda que a Histerectomia possa interromper as complicações que levaram a essa cirurgia, a diminuição dos fatores de risco e as intervenções precoces são importantes para a redução da incidência desse procedimento que, além de ser agressivo e extremo para a mulher, gera gastos ao sistema de saúde. Assim, é primordial conhecer o perfil das mulheres submetidas a essa cirurgia para, a partir desses dados, criar subsídios para se traçar estratégias de enfrentamento dos agravos que levam à realização desse procedimento cirúrgico e, desse modo, diminuir esses índices.

MULHERES; HISTERECTOMIA; PERFIL