Rede Unida, Encontro Regional Norte 2015

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O processo da educação permanente em saúde a partir da ótica do idoso no programa “Viva Mais” na cidade de Parintins – Am
Hugo de Souza Dias, Júlio César Schweickardt

Última alteração: 2016-01-21

Resumo


INTRODUÇÃO: Esta pesquisa relata o processo tanto de educação, quanto o de saúde são ações essenciais para o cotidiano e urbanidade das populações, ao mesmo tempo consta uma relação intrínseca, principalmente para a ação do profissional em saúde. Neste âmbito a intervenção tratará do processo da educação permanente em saúde (EPS) a partir da ótica do idoso. Seu objetivo foi desenvolver um processo educativo sobre o direito do idoso na EPS no programa “Viva Mais”. METODOLOGIA: Foi aplicado um questionário pré-estabelecido em um núcleo de assistência ao idoso. Foram entrevistados 50 idosos. Assim teríamos maior clareza dos pontos fortes e fracos da EPS; pois há uma inquietação em conhecer os processos educativos dos profissionais e como o idoso agrega para si essa experiência. Primeiramente foi feito o desempenho bibliográfico da pesquisa que serve de base para esta intervenção, para fazer uma relação próxima com a realidade vivida. Posteriormente, fizemos visitas ao programa para observações diretas preliminares e também para o contato com os sujeitos da pesquisa, com a oficina e a aplicação dos questionários. Por fim, os dados foram analisados. Sobre a adoção da EPS como estratégia fundamental para a recomposição das práticas de formação, atenção e gestão em saúde; a maioria dos idosos mostrou (60%) desconhecer qualquer informação; os idosos entendem que a EPS não é algo estático e que é importante para este público. 95% dos entrevistados compreenderam o significado do tema e apenas 5% teve dificuldade em falar sobre o assunto. Na opinião de 70% dos idosos, em Parintins o desenvolvimento das atividades de EPS ocorre de forma contínua. Na opinião dos idosos a avaliação é 80% excelente, segundo os idosos o resultado se dá pelo comprometimento das equipes envolvidas. CONCLUSÃO: O resultado sugere um novo olhar para o idoso quanto ao tema EPS e fez com que os mesmos conhecessem que este não é um programa exclusivo de Parintins. Entenderam que a EPS não é algo estático e que é importante para eles. A intervenção teve seus objetivos obtidos, conteúdos desenvolvidos, técnicas aplicadas, troca de experiências e, principalmente, a participação dos idosos. Acreditamos que as estruturas de acompanhamento e avaliação devem sempre observar tanto para o processo de educação permanente para o controle social, quanto para seus resultados.

 

 

 


Palavras-chave


Educação Permanente em Saúde; Idoso; Programa “Viva Mais” – Parintins.