O objeto deste trabalho é relatar a experiência / vivência do processo de tutoria no curso de Educação Permanente em Saúde em Movimento a partir da atuação no Extremo Norte, mais especificamente Roraima, com ênfase nos limites, possiblidades e alternativas utilizadas para potencializar a “formação”, considerando as especificidades e singularidades da Amazônia Legal e a heterogeneidade da turma. O Curso de Especialização em EPS em Movimento, na modalidade semipresencial em todo o país, realizado pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS), em parceria com Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Este movimento tem como objetivo ativar processos de educação permanente em saúde nos territórios, reconhecendo práticas e saberes existentes no cotidiano do trabalho, incentivando assim a produção de novos sentidos no fazer saúde.

A trajetória vivenciada pela tutora, em um processo de permanente formação, oportunizou à mesma a reflexão do seu processo de trabalho enquanto mediadora do processo pedagógico, utilizando e inventando constantemente recursos e metodologias em diálogo com as singularidades trazidas pela turma em seu processo de formação. Conclusão: O exercício da dobra entre formação e tutoria na Onda da Educação Permanente em Saúde em Movimento vem proporcionando a utilização de estratégias variadas e singulares que potencializam o uso dos recursos tecnológicos disponíveis na plataforma, como disparadores para estimular no grupo a ativação de olhares vibráteis, capazes de reconhecer e cooperar com as práticas de EPS já existentes no cotidiano dos serviços, fomentando a narratividade de si  a partir do vivido e sentido pelos alunos.