Experiência de um grupo de trabalhadores de saúde mental em policlínica de Manaus, após o fechamento do ambulatório do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro, no qual atendia pessoas com transtornos mentais.

Apartir da lei 10.216, do Dep Federeal Paulo Delgado que propõe o fechamento dos hospitais psiquiátricos, estabelecendo uma mudaça no paradigma de serviços,  trabalho dos técnicos e assistência aos usuários. E diante da escassa rede substituitiva em Manaus, as policlínicas assumiram o protagonismo de assistência em saúde mental. Esse é o relato do grupo de trabalhadores da Policlínica Codajás. De Julho de 2012 a até dezembro de 2014 forma realizados 2300 atendimentos em saúde mental. A equipe atual conta a presença de 3 psicólogas, 2 assistentes sociais, 3 médicos psiquiatras e 2 estagiárias, atende diáriamente em torno de 40 pessoas.

O trabalho consiste em escuta e acolhimento de usuários e familiares que buscam ajuda em saúde mental, dentre os temas abordados estão: orientação sobre direitos e deveres dos usuários de saúde mental; estabelecimento de estratégia de tratamento de acordo com a demanda e complexidade do caso; encaminhamento a outros serviços da rede intersetorial; reavaliação da estratégia de encaminhamento a cada retorno do usuário no serviço.

A equipe trabalha na perspctiva da clínica ampliada, que apresenta um compormisso ético com o usuário, respitando sua história, cultura e visão de mundo e sobre o próprio sofrimento. Buscar a interlocução com a intersetorialidade, ampliando as possibilidades de ajuda a cada caso.  Reconhece os próprios limites das tecnologias utilizadas para a execução do trabalho. Trabalhando a promoção de saúde.

Entre os resultados obtidos: conseguimos manter a agenda psiquiátrica com relativa folga para as marcações de consulta. Acesso facilitado do usuário ao serviço de saúde mental, uma vez que a demanda é livre. Conseguir que nem todos os casos sejam encaminahdos a consulta psiquiátrica , sendo explorado outras possibilidades para trabalhar com o sofrimento psiquico.

Como fator negativo: a sobre carga de trabalho dos profissionais do serviço de saúde mental, algumaas vezes comprometendo a escuta ampliada, e a dependência a emergência psiquiátrica.