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POTENCIALIZANDO A EDUCAÇÃO DE JOVENS FRENTE A SOCIEDADE
Última alteração: 2016-01-20
Resumo
O presente trabalho é resultado da vivência prática na disciplina de Estágio Básico em Psicologia e Processos Educativos realizada no período de 2015.2, que compõe a grade curricular do curso de Psicologia da Universidade Potiguar (UnP). Em que teve por objetivo aproximar os estudantes do curso em questão com a realidade dos adolescentes pertencentes à turma ‘’A’’ do primeiro ano do ensino médio do turno vespertino da Escola Estadual Francisco Ivo Cavalcante (FIC), localizada na zona leste de Natal-RN. Utilizou-se por instrumentos metodológicos, as técnicas de investigação ação participantes (IAP), bem como entrevistas, análise de discurso e a elaboração de relatórios de campo. Diante da vivência buscou-se construir um espaço de diálogo e reflexão, proporcionando questionamentos acerca da formação juvenil, e de seu protagonismo político e social. A partir disso disponibilizou-se instrumentos capazes de potencializar a constituição e formação dos jovens diante de seus contextos. O processo vivenciado na escola emergiu da problemática central da análise, em que os adolescentes se colocavam diante da sociedade de forma passiva, não se reconhecendo enquanto cidadãos de direitos, sendo demonstrado uma deficiência em sua formação. A proposta de intervenção se configurou na realização de seis encontros, com a participação dos discentes e equipe de professores, dos quais se utilizou por recursos nos encontros, a roda de conversa com aplicação de dinâmicas temáticas e exposições de recursos audiovisuais. Diante disso, os estudantes puderam pensar e refletir acerca de possibilidades, que solucionasse as intercorrências existentes tanto no seu ambiente escolar, como no seu cotidiano de forma a conquistar e valorizar a condição de sujeito transformador de sua própria história, o qual pensa e intervém na sociedade de maneira ativa, assumindo o poder de mudar a situação em que estão imersos. Na perspectiva do trabalho, e durante o processo reconheceram suas necessidades, como também as potencialidades afetivas e cognitivas, repercutindo no desejo de continuidade da experiência realizada, proporcionando assim um novo pensar crítico e a formação de papéis, acerca da atuação deste no ensino e na comunidade, visando o fortalecimento das relações, e a importância das instituições que compõe a sociedade.
Palavras-chave
Psicologia Escolar; Empoderamento; Formação Sociopolítica
Referências
CÁRITA, Portilho de Lima; PRADO, Marina Borges e Silva; SOUZA, Beatriz de Paula. Orientação quanto à queixa escolar relativa a adolescentes: especificidades. São Paulo: Revista Quadrimestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, 2014, pp. 67-75.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido, 17ª. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987