Rede Unida, Encontro Regional Nordeste I 2015

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O papel da família dos usuários de álcool e outras drogas: em tratamento nas comunidades terapêuticas de Natal/ RN e na grande Natal.
Bruna Monique Monte Fernandes, Gabriela Pereira Pinheiro, Íngrede Nayara Cardoso de Mendonça, Rayra Karoline dos Santos Costa, Martha Emanuela Soares da Silva Figueiró

Última alteração: 2015-10-26

Resumo


A valorização de projetos de pesquisa dispostas no âmbito acadêmico cresceu durante os últimos anos. A finalidade da implantação de projetos de pesquisa nas universidades fornece aos estudantes uma extensão de conhecimentos durante o seu percurso no âmbito acadêmico, como forma de se obter um maior preparo profissional em virtude dos grandes desafios e aprendizados adquiridos através do desenvolvimento de pesquisas acadêmicas. Foi pensando nisto que o Núcleo de Psicologia Social Comunitária (NUPSC) da Universidade Potiguar, criado no ano de 2010, incorporou às suas atividades uma base de pesquisa, como forma de potencializar a construção de conhecimento por parte dos alunos no que tange as problemáticas relacionadas à psicologia social comunitária. Foi aproximadamente há um ano que se iniciou o projeto de extensão. Essa abertura possibilitou a nós, estudantes de Psicologia, um espaço para desenvolver pesquisas, dentre elas a pesquisa iniciada no ano de 2015, e ainda em andamento, denominada “O papel da família dos usuários de álcool e outras drogas: em tratamento nas comunidades terapêuticas de Natal/ RN e na grande Natal”, que apresenta um olhar crítico sobre o histórico das drogas e das comunidades terapêuticas na tentativa de esclarecer o papel da família no tratamento da dependência, além de buscar especificar como essas comunidades, em processo de mapeamento neste trabalho, lidam com isso. Foi realizado um processo de mapeamento das comunidades terapêuticas de Natal/RN e da grande Natal, contando até o momento apenas uma visita, a casa Manassés, onde foi utilizando uma entrevista semiestrutura, sendo de grande importância o discurso de um interno e do responsável do local. É com base nessa primeira visita e com um arcabouço teórico com enfoque nas famílias, entre outros aspectos, que sinalizamos características como a rotina dos internos, o viés religioso que permeia a casa Manassés e que parece tradicionalmente estar presente em várias outras, relatos de um interno e do coordenador da casa, entre outros fatos que nos levaram a concluir a eficácia desse tipo de serviço oferecido aos usuários de drogas em alguns aspectos, em detrimento de outros, como a relação dos indivíduos com sua família e a completa restrição de qualquer relação, por um período de 9 meses que muitas vezes acaba se estendendo, por escolha dos próprios.

Palavras-chave


Comunidades Terapêuticas; família; drogas.