Rede Unida, Encontro Regional Nordeste I 2015

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ANÁLISE DO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS EM UMA CAPITAL DO NORDESTE BRASILEIRO
Catharinne Angélica Carvalho Farias, Edmilson Gomes Da Silva Junior, Edmilson Gomes Da Silva Junior, Valeska Fernandes de Souza, Valeska Fernandes de Souza, Angelo Augusto Paula Nascimento, Angelo Augusto Paula Nascimento, Francisco Assis Vieira Lima Junior, Francisco Assis Vieira Lima Junior

Última alteração: 2015-10-26

Resumo


INTRODUÇÃO: O processo do envelhecimento ocorre de forma dinâmica e progressiva, apresentando alterações no organismo, ocasionando uma maior fragilidade em decorrência de diversos fatores, como a debilidade muscular. Devido a estas alterações, a grande incidência de quedas em idosos se torna frequente, cerca de 30% da população idosa no Brasil cai ao menos uma vez por ano, a qual 5% tem como consequência as fraturas. OBJETIVO: Analisar o risco de quedas em idosos institucionalizados. METODOLOGIA: O estudo foi do tipo descritivo quantitativo com delineamento transversal. A população foi composta por idosos institucionalizados, sendo a amostra composta por 14 idosos que possuem moradia fixa ou frequência diária no espaço solidário, tendo idade mínima de sessenta anos e de ambos os gêneros. Para a coleta de dados foi utilizado um teste de alcance funcional, sendo realizadas três repetições para o deslocamento anterior e lateral e em seguida calculadas as médias para o deslocamento realizado. Para a mensuração foi utilizada uma fita métrica para quantificar o deslocamento e uma fita adesiva para realizar as marcações dos alcances obtidos. Para a análise dos dados foi empregada uma estatística descritiva simples, sendo apresentada em forma de média, desvio padrão, gráficos e tabela de dados. RESULTADOS: Foram avaliados 14 idosos, sendo 11 mulheres correspondente a 78,6% da amostra com média de idade entre (+78,9) anos e 3 homens correspondentes a 21,4% com média de idade entre (+73,3). Como média geral da amostra a idade foi equivalente a (+77,7) com desvio padrão de (+9,8). Na avaliação do risco de quedas, foi possível verificar que ao comparar a média geral entre homens e mulheres no deslocamento anterior, às mulheres obtiveram uma menor média em comparação com os homens, levando em consideração que a quantidade de mulheres supera a quantidade de homens. As mulheres obtiveram uma média de deslocamento de (+32,1cm) com desvio padrão de (+24, 4 cm) e os homens com média de deslocamento de (+ 51,0 cm) com desvio padrão de (+ 42,5 cm). Ao analisar o deslocamento lateral, as mulheres também obtiveram uma menor média de deslocamento quando comparada com os homens. CONCLUSÃO: Os idosos não apresentaram um risco de quedas, mesmo as mulheres tendo obtido média de deslocamento anterior e lateral inferior aos homens, porém permaneceram fora da classificação de risco, pelo fator de ambos os gêneros terem conseguido deslocamentos superiores a 15 cm.



Palavras-chave


Envelhecimento, Sarcopenia, Marcha, Debilidade Muscular.

Referências


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