Última alteração: 2014-11-08
Resumo
Danilo Cleiton Lopes[1], Paula Aparecida dos Santos Rodrigues2, Michelly Andressa Marin3, Caio Gustavo Simonelli4, Andryelli Matos Barbosa5, Isabel Cristina Spies6
Introdução: A partir do período de vivência através da Residência Multiprofissional em Saúde na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e Pediatria, considerando o período de transição dos profissionais de um Hospital Universitário da região de Dourados/MS, observou - se que as Equipes de Saúde necessitavam de amparo emocional e teórico político. Nesse sentido, a Residência Multiprofissional, através do serviço de Psicologia, propiciou espaços de integração com escuta compartilhada e Clínica Ampliada, para sintonia no âmbito pessoal e profissional. Descrição da Experiência: Após contatos preliminares com paciente, família, profissionais e rotinas dos setores, os residentes ofereceram suporte multiprofissional a partir das singularidades dos dois setores. No contexto da UTI Pediátrica, considerando a complexidade do ambiente e seus objetivos, o suporte foi através de conversas individuais e em grupo sobre aspectos profissionais e possíveis emoções que emergem a partir de tais vivências, como representação de perdas e morte. Considerando a diversidade da Pediatria no que diz respeito ao número maior de pacientes e especialidades profissionais, os residentes trouxeram a proposta e execução da Clínica Ampliada, na tentativa de integrar os profissionais que iniciam suas atividades e enaltecer a importância do Projeto Terapêutico Singular, contribuindo com a segurança no atendimento ao paciente, “cuidado” em sua totalidade. Aqui, participaram os serviços de Psicologia, Banco de Leite Humano, Intérprete Indígena, Fisioterapia, Odontologia, Serviço Social, Enfermagem e Residência Multiprofissional. Impactos: Com atenção integrada da Residência Multiprofissional, foi possível oportunizar espaço de discussões a partir das percepções dos profissionais, como fonte de ansiedade e sofrimento. Foi possível favorecer, também, o protagonismo, a (co)responsabilidade e a autonomia dos sujeitos e dos coletivos através da Clínica Ampliada, diretriz da PNH construindo de forma compartilhada o Diagnóstico e tratamento. Considerações Finais: O trabalho se mostrou relevante diante da necessidade de estratégias de promoção de saúde, favorecendo a construção de espaços inovadores às prática de saúde, e que diante das complexidades de tal contexto necessitem de suporte para que complementem os saberes e se articulem coletivamente com contribuição profissional e emocional.
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Residência Multiprofissional. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12501&Itemid=813#perguntas%20frequentes>. Acesso em: 27 de jun. 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização (PNH): documento base para gestores e trabalhadores do SUS. 4.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
1Psicólogo Residente em Atenção a Saúde Indígena na Universidade Federal da Grande Dourados. E-mail: danilo7q@hotmail.com.
2Psicóloga Residente em Atenção a Saúde Indígena na Universidade Federal da Grande Dourados. Email: paula_asr147@hotmail.com.
3Nutricionista Residente em Atenção a Saúde Indígena na Universidade Federal da Grande Dourados. Email: michelly.marin@hotmail.com.
4Nutricionista Residente em Atenção a Saúde Indígena na Universidade Federal da Grande Dourados. Email:caio-simonelli@hotmail.com.
5Enfermeira Residente em Atenção a Saúde Indígena na Universidade Federal da Grande Dourados. Email: andryelli_matos@hotmail.com.
6Enfermeira Residente em Atenção a Saúde Indígena na Universidade Federal da Grande Dourados. Email: Isabel_spies@hotmail.com.
Palavras-chave
Referências
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Residência Multiprofissional. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12501&Itemid=813#perguntas%20frequentes>. Acesso em: 27 de jun. 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização (PNH): documento base para gestores e trabalhadores do SUS. 4.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.