Última alteração: 2014-11-08
Resumo
Introdução: De característica progressiva, degenerativa, lenta e irreversível o Alzheimer é a principal causa de demência em idosos. Com a progressão da doença há alterações motoras, como na marcha. Assim, com o intuito de evitar encurtamentos, deformidades e dependência funcional o tratamento fisioterapêutico passa a ter grande relevância. Descrição da Experiência: Durante o primeiro semestre de 2014 uma idosa foi acompanhanda por acadêmicas do curso de fisioterapia. Paciente, 85 anos, sexo feminino, hipertensa, diabética e ex-tabagista, residente em Campo Grande – MS com a filha e genro. Em 2010 ficou viúva e começou a apresentar distúrbios cognitivos e comportamentais. Ao procurar atendimento com neurologista, foi diagnosticada com Demência. Realiza acompanhamento psiquiátrico a cada 03 meses, fazendo tratamento medicamentoso. Apresenta marcha lenta, necessitando de ajuda devido ao déficit de equilíbrio. Entra em fadiga rapidamente devido ao sedentarismo e Enfisema Pulmonar. Impactos: A fisioterapia atuou com o objetivo de manter ADM; melhorar a força muscular e resistência à fadiga; melhorar padrão respiratório, equilíbrio, coordenação motora e marcha; manter função cognitiva e orientações à família. Por meio de atividades de mobilização articular e alongamento ativo-assistido; atividades aeróbicas; exercícios de equilíbrio; treino de marcha estática e dinâmica; exercícios de respiração diafragmática e para a manutenção do estado cognitivo utilizou-se de estímulos visuais, auditivos e somatosensitivos. Considerações Finais: Ao final dos quatro meses de acompanhamento da idosa, notamos significativa melhora em seu condicionamento físico, passando a tolerar maior demanda de exercícios aeróbicos, otimizando AVD’s e consequentemente melhorando sua qualidade de vida.