Educação em saúde com crianças e adolescentes assistidos pelo Centro DE Referencia Assistencial Social - CRAS do Jardim LOS ANGELES NO MUNICIPIO DE CAMPO GRANDE-MS

Mirelli de sena xavier; Amanda medeiros gomes; Alini nunes de oliveira;  juliette werner mello e lais alvez de souza bonilha

Email: mirellisxavier@gmail.com

Introdução: O SUS apresenta como um de seus pactos e desafios a necessidade constante de fomento às Políticas de Desenvolvimento para os trabalhadores que integram seu cenário, uma vez que  o estudante de saúde está inserido no sistema tem a oportunidade de obter  grande aprendizado pela vivência, projetando possibilidades de desconstrução/construção de novos valores, ideais e lutas para produzir mudanças de práticas, de gestão e de participação social. Deste modo, a educação em saúde é um campo de prática e de conhecimento do setor Saúde, que proporciona a criação de vínculos entre a ação assistencial e o pensar e fazer cotidiano da população. Descrição da Experiência: Através da aula prática da disciplina Saúde e Cidadania IV, ocorreram encontros semanais nos meses de agosto a outubro de 2014, no Centro de Referencia Assistencial Social do Jardim Los Angeles, onde os acadêmicos tiveram por objetivo fazer com que os jovens compreendessem os conceitos de saúde e suas relações com as condições de vida em seu ambiente, bem como sua implicação na construção da cidadania e na promoção da saúde. As ações foram realizadas com adolescentes entre quartoze à dezessete anos de idade. As temáticas foram abordadas de modo dinâmico, relacionadas a orientação profissional, bullying, drogas, métodos contraceptivos, entre outros Impactos: Foi extremamente importante a presença dos acadêmicos no cenário escolhido, pois contribuiu para a somação de conhecimentos não somente da parte dos educandos, bem como para a facilitação de compreender a prática de educação em saúde, identificando  a necessidade de formar vínculos com os adolescentes e incentivar o  pensamento crítico e reflexivo a respeito dos temas propostos. Considerações Finais: A vivência se deu de forma participativa, crítica, reflexiva e integrativa no modo de pensar e fazer saúde, atrelando conhecimentos técnicos, mas não permitindo que esses sobressaíssem sobre a variável forma de poder contribuir com o processo de educação em saúde para os adolescentes daquele lugar. Essa troca de conhecimento empírico foi considerada proveitosa, pois foi construída coletivamente, com todos os envolvidos na ação, no sentido da elaboração do conhecimento e da promoção da saúde.