Introdução:

O ministério da saúde criou no ano de 2009, uma politica nacional de atenção a saúde do homem (PNAISH) que é alinhada com a politica de atenção básica N° 648/GM de 28 de março de 2006 ,que visa  estratégias de humanização , fortalecendo ações e serviços em rede e cuidados da saúde.

O presente resumo apresentará as experiências de campo vivenciadas por pesquisas de campo do Projeto PET- pró -saúde da Universidade de Brasília .

Descrição da Experiência: No ano de 2013 e meados de 2014 foram feitas visitas nas unidades de saúde na regional do Paranoá (DF), primeiramente foram analisados prontuários de homens nas faixas etárias de 20 a 59 anos, e logo após foram  realizadas entrevistas com 17 homens. Esta experiência atuou como auxiliar da análise de dados, pois por meio destas entrevistas é possível perceber um horizonte além dos dados e diagnósticos ou queixas. Observar o individuo  é um importante fator para consolidação da humanização citada na  (PNAISH) , essa politica foi resultado de algumas lutas sociais que envolvem os direitos humanos e direito ao acesso nas redes de atenção a saúde. O questionário semiestruturado possuía questões  sócio demográficas como: raça/etnia , naturalidade, situação de saúde, número de pessoas por residência , condições socioeconômicas  e tipo de emprego.

Impactos:

Com relação aos impactos obtidos na análise de dados e entrevistas com os homens da regional do Paranoá ,foi possível entender a visão dos indivíduos a cerca de sua saúde e as relações institucionais que os cercam , observar o impacto do trabalho na saúde do indivíduo e salientar a importância do agente comunitário de saúde como maior capacidade de interagir com os indivíduos.

Considerações finais:

A vivencia aqui relatada apontou que oagente comunitário de saúde por residir regional onde trabalha, e permitido a ele maior ligação  com os moradores , ele é entendido como um mediador na (ESF) sendo um elo entre os membros das equipes de saúde .

Outro fator relevante foi observar por meio dos grupos focais, as questões institucionais que impedem o homem de buscar os serviços de saúde, uma das hipóteses levantadas pelos homens foi a questão do serviço de saúde como um ambiente feminizado.

A ausência de busca pelos serviços de saúde também é associado ao trabalho exercido pelos homens, muitos trabalham na construção civil e fazem bico para manter a renda da família, e muitas vezes perder um dia de trabalho é perder dinheiro por isso a maioria trabalha mesmo doente, recorrendo a alternativas como  chás e  remédios encontrados em casa ou comprados na farmácia. Essas experiências são de extrema relevância na vida dos estudantes, pois elas nos mostram todos os determinantes sociais envolvidos á saúde  além de observar na  pratica o que é ministrado ao  longo da  graduação e por meio desta experiência aprendi a importância de saber escutar o indivíduo, pois os relatos nos mostram a realidade.