Rede Unida, Encontro Regional Centro-Oeste 2014

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A IMPORTANCIA DA ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA SINDROME DO IMOBILISMO
Francielle Ketlyn de Souza Santos, Karyni Ferreira Melo, Layse Beltrão Ribeiro, Louise Julianne de Oliveira Silva, Lydiane Poiato Castelani, José Guilherme da Silva Bittencourth

Última alteração: 2014-11-09

Resumo


Introdução: A Síndrome do Imobilismo trata-se de um conjunto de alterações que ocorrem em indivíduos que permanecem acamados por um longo período. Essas alterações podem afetar todos os sistemas do corpo e seus efeitos comprometem a funcionalidade do paciente, impedindo a interação e participação deste indivíduo na sociedade, podendo também modificar o seu estado emocional. Geralmente compromete o sistema osteomuscular levando a limitações funcionais, prejudicando as transferências, posturas e movimento no leito e em cadeiras de rodas, dificultando as atividades de vida diária e profissionais alterando também o padrão da marcha. As intervenções da Fisioterapia, em pacientes restritos ao leito, podem diminuir as mudanças fisiológicas desfavoráveis e complicações geradas pela imobilidade. A hidratação adequada, atividades físicas diárias são algumas das medidas que podem prevenir descondicionamento musculo-esquelético e complicações de pele. Descrição da experiência: Os acadêmicos do último ano do curso de Fisioterapia, da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), realizaram através do estágio supervisionado no setor de Ortopedia-traumatologia, por um período de abril à junho de 2014, no Hospital Universitário (NHU) em Campo Grande Mato Grosso do Sul. Neste setor foram encontrados pacientes que apresentavam mais de 15 dias de internação, acamados, onde foi realizado avaliação físico-funcional e direcionado tratamento como: mobilização articular, alongamentos, exercícios ativo ou ativo-assistido, exercícios metabólicos, descarga de peso e exercícios respiratórios. Com uma frequência de atendimentos três vezes na semana, com duração de 50 minutos. Impactos: Observamos que durante os atendimentos teve uma redução no período de internação hospitalar, redução de infecção, diminuição da dor, evitou o aparecimento de úlceras de pressão, edema, contratura, diminuição de complicações ósseas, osteoporose e osteopenia, melhora da função respiratória e condicionamento cardiovascular. Considerações finais: Pode-se utilizar desta experiência um aprendizado profissional, desenvolvendo uma melhora efetiva na proposta terapêutica a nível hospitalar. Obtendo resultados imediatos e satisfatórios.