Introdução: O programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) tem por objetivo a construção de jovens multiplicadores, ativos, participativos e protagonistas de suas mudanças sociais. O SPE corresponde ao componente 2 do Programa Saúde nas Escolas (PSE) que visa a promoção e prevenção à saúde, sendo construído pela integração dos Ministérios da Saúde e Educação. O palco de suas práticas é o ambiente escolar, pois é o local onde, mais facilmente, encontramos o jovem. Descrição da Experiência: Este trabalho descreve as atividades do projeto Extensão Universitária no Programa Saúde na Escola (PSE) realizadas na Escola Estadual 26 de Agosto, no período noturno, no segundo semestre de 2014, por acadêmicos do grupo PET Saúde-Vigilância Saúde. Os temas a serem trabalhados foram definidos após reunião com a coordenação da escola e com os próprios alunos, sendo os três principais: sexualidade, drogas e relacionamento interpessoal. O grupo de alunos foi formado através de convite feito em todas as turmas. Devido à demanda inicial foram criadas duas turmas de aproximadamente 16 alunos em cada, posteriormente fundidas e contando com aproximadamente 26 alunos do primeiro ao terceiro ano. Este fato ocorreu com o intuito de facilitar as atividades, pois ocorrem em horário de aula, e a estratégia de uni-las reduziu o prejuízo com a perda de conteúdo. As atividades acontecem em dias alternados da semana, evitando conflitos com provas, trabalhos, etc. E ocorrem em sala de aula, disponibilizada de acordo com a disponibilidade da escola. Realizamos até o momento 9 oficinas de 1 hora e 40 minutos aproximadamente, com enfoque principal da temática saúde sexual e reprodutiva. Embora o número de alunos seja variável, pois há a preocupação em não trazer prejuízos a eles, mantem-se uma média de 26 alunos por dia. Impactos: A metodologia empregada pelo SPE coloca o jovem no centro das ações, afirmando seu protagonismo e com isso as atividades tiveram como enfoque principal os temas relacionados à saúde sexual pela demanda dos próprios alunos, onde o próximo tema a ser trabalhado era definido pelo interesse e curiosidade deles sobre o tema. Essa dinâmica tem exigido dos acadêmicos uma percepção mais apurada, assim como criatividade e integração com os alunos para que as atividades ocorram satisfazendo suas necessidades. Considerações finais: Percebemos o interesse e a abertura dos adolescentes crescendo a cada encontro. O grupo diverso proporciona a troca de experiências, rompendo diferenças e os aproximando mais. Ainda temos como principais dificuldades o curto tempo que dispomos para as oficinas e o fato das ações ocorrerem em horário de aula, exigindo que os alunos busquem formas de repor conteúdo perdidos. Contudo encaramos como positivas tais dificuldades, pois nos têm servido de fomento a criatividade e adaptação a cada encontro.