Rede Unida, Encontro Regional Centro-Oeste 2014

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Estudo em relação ao conhecimento das mulheres com a sua saúde.
J. E. Werle, N. C. Maciel, M. B. L. Lima, S. O. Cangussu

Última alteração: 2014-11-07

Resumo


Introdução: Por muito tempo a saúde da mulher foi associada à gestação, levando em conta todas as complicações que poderiam ocorrer nesse período, visando evitar agravos a sua saúde e principalmente à do recém-nascido. Porém a saúde da mulher é mais complexa e necessita de um cuidado integral que englobe diversas vertentes. Portanto o Ministério da Saúde com o objetivo de melhorar a qualidade da atenção proporcionada à mulher criou a Política Nacional de Saúde da Mulher, visando ampliar as ações voltadas para categoria feminina, incluindo a assistência preventiva, diagnóstico precoce de doenças ginecológicas, terapêutica de doenças sexualmente transmissíveis, entre outras (BRASIL, 2004). Portando, a linha de cuidado deve ater-se a elaboração de programas de atenção à saúde da mulher, com qualidade e resolutividade, abordando a mesma em sua integralidade, oferecendo subsídios que desenvolva a sua auto-estima, confiança, consciência sobre seu corpo e os processos de saúde-doença. (BRASIL, 2004). Descrição da Experiência: O presente artigo tem como objetivo detectar problemas existentes no clã, descobrir as suas causas, assim possibilitar a elaboração de estratégias e a programação de ações que contribuem para garantir os direitos humanos das mulheres, buscando promover a integralidade e a promoção de saúde em todos os níveis de atenção. A partir dele é possível elaborar o perfil epidemiológico das mulheres, que leva em conta as características culturais, biológicas, emocionais, econômicos e sociais. Metodologia: Aplicado questionário fechado anônimo, composto por dez questões, sendo estas de nível de formação, frequência ao ginecologista e conhecimento sobre seu corpo e possíveis alterações. Critérios para inclusão, foram mulheres na idade fértil, habitantes da cidade de Campo Grande-MS, no período de 01/04/2014 até 30/04/2014. Impactos: Nota-se que em alguns casos há despreocupação na procura de um profissional capacitado para receber orientações quanto a métodos contraceptivos e de um correto acompanhamento ginecológico. Mostram-se conscientes sobre os cuidados que devem ter com sua saúde, porém ainda é necessário trabalhos de divulgação de informações sobre a importância da realização de auto-exames e de um acompanhamento ginecológico.  Considerações Finais: Ao final do projeto foi possível identificar a presença de problemas frequentes e que possuem, tratamentos através do Sistema Único de Saúde. O perfil epidemiológico das mulheres entrevistadas define-se em ter o conhecimento e, grande maioria, coloca em prática esses conhecimentos adquiridos, seja esses passados de mãe para filha ou através de explicações de profissionais capacitados. A elaboração de uma política pública, com o intuito de fomentar a educação em saúde, traria para essas mulheres e toda a população o conhecimento sobre a importância de procurar o atendimento básico de saúde para prevenção e diminuição do fluxo em Unidades de Pronto Atendimento.


Palavras-chave


Mulher; CA Mama; Saúde da Mulher

Referências


BRASIL, Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes das Silva (INCA). Mama. Disponível em: < http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/mama > Acesso em: 05/05/2014.

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2007/politica_mulher.pdf> Acesso em: 05/05/2014.