Rede Unida, Encontro Regional Centro-Oeste 2014

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A experiência de ser um educador em saúde
hullyana aguiar da silva, Karina Candia da Silva, Jaqueline Simionatto, Francislayni Marchiori Ferreira, Danielle de Almeida Sena, Arthur De Almeida Medeiros

Última alteração: 2014-11-08

Resumo


 

Introdução

O Programa Saúde na Escola (PSE), política intersetorial da Saúde e da Educação, foi instituído em 2007. As políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem para promover saúde e educação integral. O PSE é uma estratégia de integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras. O projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) é uma das ações do PSE, que tem a finalidade de contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção á saúde. O projeto SPE aborda temas como: prevenção de DST’s, gênero, álcool e outras drogas, sexualidade entre outros. Esse trabalho tem objetivo de descrever a experiência dos acadêmicos de Fisioterapia da UFMS, durante as atividades do SPE na Escola Municipal Professor Vanderlei Rosa de Oliveira.

Descrição da Experiência – Este trabalho está sendo realizado na Escola Municipal Professor Vanderlei Rosa de Oliveira, com atualmente 7 alunas numa faixa etária de 12 e 13 anos. Durante a reunião de planejamento com a professora responsável pelo projeto na escola e com a enfermeira da Unidade Básica de Saúde (UBS), foi relatado que o principal problema a ser abordado na escola seria Álcool e outras drogas, e que trabalharíamos com os alunos em contraturno. Foi preparada uma dinâmica para aproximadamente 20 alunos, pois durante a reunião a professora nos informou que convidaria alunos do 7º ao 9º ano e que a demanda seria de aproximadamente 30 alunos. No entanto, nos deparamos com apenas 5 alunos, acreditamos que essa baixa demanda seja por conta de trabalharmos com alunos de contraturno.

Impactos

Entre as habilidades e competências que precisamos desenvolver é a comunicação, tomada de decisão, liderança e o uso da pedagogia, temos que ter um domínio de como prender a atenção dessas adolescentes para que as atividades não se tornem monótonas. O fato de trabalharmos no contraturno levou a baixa adesão de alunos multiplicadores, e o grupo pequeno, que seria o ideal para se trabalhar, tem se mostrado como um grande nó crítico, pois a timidez das alunas dificulta a participação, e sendo as oficinas do SPE baseadas em metodologias ativas tem mostrado ás acadêmicas a necessidade de aprimoramento de habilidades como planejamento, criação e comunicação, para que se tenha sucesso nas ações.

Considerações Finais

A experiência está permitindo as acadêmicas tomar conhecimento a cerca da realidade vivenciada pelos adolescentes no seu contexto escolar e familiar, onde o confronto entre os saberes oriundos do convívio sociocultural puderam ser observados. Embora as adolescentes tenham certa dificuldade em participar ativamente devido á timidez, acreditamos que com o acolhimento e o desenvolvimento das oficinas no decorrer do tempo ocorra mais participação ativa das adolescentes nas atividades e que elas se sintam motivadas a serem multiplicadoras do SPE.


Palavras-chave


PSE; educação; saúde