Rede Unida, Encontro Regional Centro-Oeste 2014

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BUSCA ATIVA DOS CONTATOS DE RISCO DOS HANSENIANOS: no Jardim Tarumã pelos acadêmicos de Medicina do 1º Ano da Universidade Anhanguera UNIDERP em parceria com a equipe de saúde da Unidade Básica de Saúde da Família do Tarumã.
Suellen Cleia dos Santos Cochev, Raquel Santin Bonfim, Lillian Batista Terceros, Marissa Bárbara Eduardo Souza, Diana Cunha Karmouche, André Phelippe de Jesus Ortiz, Amanda Prata Siqueira Lima, Ederly Aparecida Alves Francisco

Última alteração: 2014-11-08

Resumo


INTRODUÇÃO: no Brasil, a população de hansenianos e seus contatos de risco se mostram resistentes tanto para a realização do exame de diagnóstico, quanto na aceitação da doença e na adesão ao tratamento medicamentoso e às práticas do autocuidado. Assim também ocorrendo na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Dr. Emílio Gaberlote Neto. E diante dessa problemática, o grupo dos acadêmicos de Medicina do 1º Ano da Universidade Anhanguera UNIDERP (Amanda Lima, André Ortiz, Diana Karmouche, Lillian Batista, Marissa Eduardo, Raquel Santin e Suellen Cochev), decidiu elencá – la como Plano de Ação do Programa Interinstitucional de Interação Ensino – Serviço – Comunidade (PINESC) em parceria com a equipe de saúde da UBSF – Tarumã, a fim de sensibilizar os contatos de risco dos hansenianos quanto ao exame de diagnóstico da Hanseníase. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: o Plano de Ação foi dividido em três fases. A primeira ocorreu no mês de Outubro, e foi a sensibilização dos contatos de risco em suas residências, na presença dos acadêmicos, juntamente com os ACS’s, abrangendo suas microáreas, embasados em uma comunicação clara e objetiva, promovendo ações educativas, e finalizando com a entrega de panfletos explicativos a respeito da Hanseníase. A segunda fase ocorreu também durante o mês de Outubro, e consistiu no retorno dos acadêmicos às residências, para detectar se houve a sensibilização efetiva e a adesão ao exame de diagnóstico na Unidade de Saúde. A terceira fase, abrange o final do mês de Outubro e o mês de Novembro, e consisti na visita Domiciliar (VD) dos acadêmicos acompanhados pela enfermeira da ESF, para a realizar o exame de diagnóstico da Hanseníase nos contatos que não compareceram na UBSF para a realização do exame. IMPACTOS: observa – se o desafio da adesão dos contatos após as VD’s, visto que alguns foram até a unidade para a realização do exame. A baixa adesão é devida, em sua maior parte, ao preconceito quanto a pragmatização da doença, segundo relatos dos contatos, que gera resistência por parte dos mesmos, apesar das ações educativas promovidas pelos acadêmicos, a fim de se evitar a reincidência na contaminação pela Mycobacterium leprae e a contaminação primária de terceiros. E para os alunos, os maiores aprendizados foram a aproximação com o tema, e a destreza exigida como ferramenta de comunicação para a sensibilização dos contatos, sendo esta última a mais desafiante para o grupo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: mesmo com a baixa adesão, o maior objetivo do Plano de Ação foi alcançado por parte de alguns contatos, que era a ida voluntária até a Unidade de Saúde para a realização do exame. Vale ressaltar que o Plano de Ação ainda está em andamento, e haverá novas VD’s para a realização do exame de diagnóstico, com a finalidade de atingir os contatos não sensibilizados.

Palavras-chave


Hansenianos - Contatos de Risco - Busca ativa