Rede Unida, Encontro Regional Centro-Oeste 2014

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Relato de Experiência de uma Enfermeira como Avaliadora no Programa de melhoria ao Acesso e Qualidade (PMAQ)
SIMONE GONÇALVES BARBOSA

Última alteração: 2014-11-08

Resumo


INTRODUÇÃO

Na área da saúde as informações estão em constante evolução, devido à tecnologia e estudos para renovar os conhecimentos. Além disso, o princípio da acessibilidade que diz que a população deve encontrar atendimento seja especializado ou não o mais próximo de sua residência faz com que se torne fundamental a atualização permanente dos trabalhadores, pois o bom atendimento vai depender do bom uso dos recursos tecnológicos de operação do trabalho, saber trabalhar em equipe e do desejo em construir rotinas de aprendizagem  individual, coletiva e institucional. ¹ Diante das reflexões aqui iniciadas, o presente estudo teve como objetivo apresentar a experiência de uma Enfermeira como avaliadora no  do Programa de Melhoria ao Acesso e Qualidade (PMAQ) no MS, destacando a importância da Educação Permanente na atuação dos profissionais de saúde atuantes em Unidades básicas de Saúde (UBS) e na estratégia de Saúde da Família (ESF).

DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA

Ao participar do processo de avaliação externa do Programa de Melhoria Acesso e Qualidade (PMAQ), foi observado que no módulo II do instrumento de avaliação utilizado no ano de 2014, onde se entrevista um profissional da saúde de ensino superior e se questiona sobre Formação e Qualificação dos Profissionais da Equipe de Atenção básica o resultado foi surpreendentes, pois a grande maioria dos profissionais, em média com mais de 5 anos de atuação na Rede de Atenção Básica não possui especialização em nenhuma área e a minoria que possui não alguma especialização não é em Saúde Pública/ Saúde da família. Outro item desse mesmo módulo que chamou a atenção foi sobre a Educação Permanente do processo de Qualificação das Ações Desenvolvidas que revelou duas situações a se considerar ou a gestão municipal oferta poucas oportunidades de capacitação e atualização ou os próprios profissionais se recusam a participar das ações ofertadas.

 

IMPACTOS

 

O principal impacto gerado em decorrência do déficit de conhecimento técnico científico é a qualidade na saúde ofertada ao cidadão. Sendo assim o resultado nesse processo de melhoria na qualidade do atendimento, não depende somente de estrutura física e insumos, mas também depende dos esforços das equipes de atenção básica e gestão municipal em construir ações de melhoria em todos os níveis de atendimento com conhecimento especializado e estratégias baseadas na realidade de cada região. (Ministério da Saúde BR, 2014). ²

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Essa experiência no processo de avaliação externa do PMAQ permitiu conhecer as realidades e singularidades da Atenção Básica, e a importância de reforçar práticas de educação em saúde alertou os gestores da importância de se ofertar cursos, seminários, capacitações, entre outros. Em relação a Educação permanente o que foi observado é que no interior essa oferta é bem menos ou quase inexistente que na Capital, porém o estado oferta diversas oportunidade de Educação Permanente a distância, mestrados, especializações e a procura ainda é pouco, falta o interesse do profissional em participar e compreender o impacto disso no atendimento  a importância do conhecimento na sua profissão e na sua vida.


Referências


  1. CECIM, R.B. Interface-Comunic,Saúde, Educ, v.9, n.16, p..161-77, set.2004/fev.2005.
  2. BRASIL. Ministério da Saúde. DAB. Educação Permanente. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/educacao_permanente.php.