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O presente artigo é fruto de reflexão de docentes e estudantes do curso de serviço social  e uma assistente social do Instituto de Psicologia sobre a importância entre saúde mental e qualidade de vida dos (as) estudantes ingressantes no curso. Dada a complexidade das demandas estudantis aos Programas de Assistência nas universidades, nem sempre estes programas conseguem cobrir toda a complexa demanda, dentre elas a saúde mental. As dificuldades financeiras para permanecer na cidade de  Salvador, ausência de suporte social e familiar, e assistência estudantil universitária insuficiente e a dificuldade de acesso ao SUS, são algumas expressões da realidade soteropolitana que conformam as relações entre saúde mental e condições de vida de nossos alunos (as).  Em geral estudos recentes apontam que estudantes dependentes de políticas públicas para sua permanência na universidade, principalmente nos períodos iniciais do curso, apresentam situações de ansiedade, depressão, pânico, até mesmo suicídio, podendo acompanhá-los (as) no decorrer de sua trajetória acadêmica. A ausência de estudos e pesquisas acerca do perfil discente do curso de serviço social (condições de vida, trabalho e saúde) nos motivou a realizar pesquisa documental com base em metodologia qualitativa, privilegiando as seguintes fontes: i) Primárias: processos de pedido de trancamento ao colegiado do Curso de Serviço Social; ii)  Secundárias: artigos, teses de doutorado, dissertações de mestrado e Trabalhos de Conclusão de Curso referentes ao tema produzidos pelo curso de serviço social da UFBA e outros afins. A investigação encontra-se em andamento.