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APRESENTAÇÃO: O Campus Baixada Santista da UNIFESP em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Santos foi contemplado, em abril de 2012, com o Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde – Pró-Saúde e Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde – PET Saúde do Ministério da Saúde, na linha temática Rede Cegonha. As atividades que tiveram duração de dois anos e meio, com inicio em 2012 e término em 2014, foram realizadas por doze alunos bolsistas de diferentes cursos e anos da graduação na área da saúde, além de quatro tutores/docentes e seis preceptores do serviço. Estiveram envolvidas no projeto três unidades da atenção básica, a Casa da Gestante (atenção especializada) e duas Maternidades. Este trabalho visa compartilhar a experiência de uma equipe que percorreu esse trajeto “fora dos trilhos”, no sentido de ter encontrado diversos problemas ao longo do percurso, mudando muitas vezes o foco de trabalho e de unidades de saúde, mas que com esses movimentos teve o olhar potencializado para compreender e visualizar a rede de cuidado em uma perspectiva diferente. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Os integrantes do PET foram divididos entre quatro unidades, sendo compostos por três alunos de cursos diferentes cada. O grupo sobre o qual este trabalho se debruçará era composto por alunos de terapia ocupacional, psicologia e serviço social, associados a um Programa de Saúde da Família (PSF) no Morro Vila Progresso em Santos. Neste percurso, o aluno de psicologia deixou o PET para seguir outros caminhos e outra aluna do mesmo curso passou a compor o grupo. Após um tempo, a dinâmica de trabalho nessa unidade ficou delicada, então passamos a atuar em uma Unidade Básica de Saúde, depois passamos por um período de rodizio entre os serviços, e então terminamos a atuação na Casa da Gestante de Santos (serviço especializado no atendimento de gestantes de risco em Santos-SP). RESULTADOS: O fato de nossa equipe não ter se concentrado rapidamente em um tema específico de pesquisa, pela movimentação de integrantes do grupo no momento em que houve desligamento da unidade que se planejava atuar até o final das atividades, possibilitou reinventar nossos trajetos dentro do PET. Saindo dos trilhos, aprendemos diversos percursos de um mesmo caminho. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Identificamos em nossa experiência que o movimento entre unidades, equipes e territórios foi um potente caminho para a compreensão e ações na rede - que também é fluida, é complexa e que também se movimenta. Desta forma, entendemos que este caminho trouxe questões que não surgem quando os grupos PET se focam apenas em unidades, não se movimentam, e são capturados pela lógica fragmentada que dificulta o trabalho em rede. Esperamos com nossa experiência compartilhar essa reflexão.

PET; PRÓ-SAÚDE; Rede Cegonha.