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Trata-se da experiência vivida durante a intervenção com as gestantes do bairro Felipe Camarão (km seis), natal, Rio Grande do Norte no período de fevereiro a junho de 2015. A intervenção faz parte da disciplina PIC (Programa Interdisciplinar Comunitário) onde os alunos que encorpam os cursos da área da saúde da Universidade Potiguar a encontram em sua grade curricular. O objetivo é apresentar o resultado da intervenção e a realidade das mulheres grávidas da comunidade, suas implicações e possibilidades. Para isto, realizamos visitas domiciliares, fizemos o recadastramento da ficha do e-sus e nos apropriamos do universo estudado ao se integrar da realidade a qual essas mulheres pertencem, portanto, diante de tudo que presenciamos começamos a discutir o nosso projeto de intervenção. Identificamos a importância e a contribuição que cada área da saúde poderia oferecer as mães e aos bebês. Conquanto, seguindo a lógica de funcionamento do sus decidimos montar um trabalho interdisciplinar, construímos uma apresentação onde pudéssemos abordar as questões que de modo geral permeiam o período gestacional. Então, nos organizamos em uma roda de conversa, onde a temática abordada baliza em: (1) Quais são os direitos da mamãe; (2) Os direitos dos bebês; (3) A documentação necessária para levar à maternidade no dia do parto; (4) O que deve conter na sacola da mamãe e na sacola do bebê, (5) A alimentação adequada para ambos; (6) A escovação correta; (7) Higiene de modo geral; (8) A ansiedade gerada pela vinda do bebê. Concluímos que existe necessidade de mais orientações sobre a saúde materna, direitos da gestante e maior planejamento familiar. Todavia, constatamos também, uma aceitação relevante da gravidez, desejo de aprender mais ao que diz respeito ao “cuidar” e muita ansiedade e medo, sobretudo, das mulheres que estão em sua primeira gestação. “Destas presenciamos alguns relatos, por exemplo, “Estou muito ansiosa, tenho medo do parto, de não saber segurar o bebê e não ser uma boa mãe”; “ Nunca pensei que ficaria tão agoniada com a barriga”; “ Na minha primeira gravidez minha filha nasceu com problemas porque passou da hora de nascer e estou com medo disso acontecer de novo”. Percebemos também, que a equipe de estudantes teve excelente receptividade na comunidade, conseguimos atingir a intenção a qual o projeto se propunha e os momentos foram enriquecedores para todos os envolvidos.

SAÚDE MATERNA;PROMOÇÃO DA SAÚDE; EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE.