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APRESENTAÇÃO: A Graduação em Saúde Coletiva surge no primeiro semestre de 2013 na Universidade Federal de Pernambuco, a partir de uma necessidade de superar os paradigmas das práticas curativistas, centradas na assistência hospitalar e individualista, para a promoção da saúde de populações com visão intersetorial e multiprofissional. A graduação nessa área é a primeira do Estado e vem somar à iniciativas de outras Universidades Federais, no esforço de construir uma rede de cursos com este perfil. Tendo em vista o surgimento da graduação e sua necessidade para o fortalecimento da saúde como bem-estar e não mais como mercadoria, surge o Movimento Estudantil (ME) de Saúde Coletiva de PE, no mesmo ano de início do curso, se fortalecendo ao passar de cada semestre, onde por sua vez, mais atores protagonistas se (re)conheciam/conheciam na vontade de potência, somando a este movimento na busca por assegurar os direitos estudantis no Estado. OBJETIVOS: Neste contexto, o objetivo do trabalho, parte da necessidade de expor como o ME de Saúde Coletiva de PE se dá frente às necessidades estudantis, mostrando através de sua história, seus avanços e percalços. METODOLOGIA: Avaliação participativa descritiva dos espaços que começaram a ser ocupados por estes novos atores do ME. Dentre estes, o Fórum de Graduação em Saúde Coletiva da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (FGSC – ABRASCO), sendo este de grande importância nas questões relacionadas ao debate sobre as Diretrizes Curriculares, perfil do Egresso em Saúde Coletiva e mercado de trabalho. A Coordenação Nacional dos Estudantes de Saúde Coletiva (CONESC), maior e mais representativa organização estudantil do país. Coordenação de Organização dos Encontros Regionais e Nacionais dos Estudantes de Saúde Coletiva (CoENESC). Centro Acadêmico Estudantil Paulo Santana (CAEPS), representação interna do ME na UFPE, através de diferentes coordenações ao longo dos seis semestres do curso na UFPE. RESULTADOS: O ME de Saúde Coletiva de Pernambuco assegura as necessidades de todo e qualquer estudante, garantindo seus direitos e interesses base, com forte interlocução com o movimento nacional. Constituiu-se espaço de forte militância política estudantil e de formação na atuação do Sanitarista e sua profissionalização. Durante pouco mais de dois anos de existência do ME em Pernambuco, a interiorização das ações obteve enquanto resultados mais expressivos a ocorrência do Encontro Pernambucano de Estudantes de Saúde Coletiva (EPESC 2015) e do Encontro Regional dos Estudantes de Saúde Coletiva – Nordeste (ERESC – NE 2014) em Vitória de Santo Antão – PE, constituindo importantes marcos para a interiorização da formação e discussão em Saúde Coletiva em Pernambuco, Nordeste e Brasil. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Mesmo sendo um movimento novo no Estado, é imprescindível destacar sua relevância frente as reais necessidades dos estudantes, onde podemos também, ressaltar a importância dos espaços de formação construídos, contribuindo assim, para a continuidade da luta pela consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) e da formação em Saúde Coletiva na perspectiva do Bacharelado.

Movimento estudantil, Saúde Coletiva.