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FEBRE NO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL O QUE FAZER???
Última alteração: 2015-10-28
Resumo
1 VENTURA, V.S. (vania_sobry@hotmail.com); Acadêmica do curso de enfermagem UEMS 2AZEVEDO, C.X. (crislainexavier02011996@hotmail.com); Acadêmica do curso de enfermagem UEMS. 3DIAS, A.(babi-lv@hotmail.com) Acadêmica do curso de enfermagem UEMS, bolsista da PVUI 4COLETE, B.L.M. (brunamalhorquim@hotmail.com) Acadêmica do curso de enfermagem UEMS, bolsista do PAE/UEMS INTRODUÇÃO: Esse resumo é um recorte do projeto de extensão: Práticas diárias em cuidados e educação nos centros de educação infantil de Dourados/MS, desenvolvido por docente do curso de enfermagem da universidade Estadual do Mato Grosso do Sul. Busca proporcionar um campo de aprendizagem para os acadêmicos de enfermagem desenvolvendo habilidades e competências em educação e saúde. Nos Centros de Educação Infantil (CEI), um dos agravantes em saúde é a febre, definida pelo aumento da temperatura corporal acima de 37.8°C, reconhecidamente como um sinal de alerta importante com qualquer pessoa especialmente com crianças. Podendo ser acompanhada de calafrios devido à produção de calor pelo corpo por conta do aumento constante da temperatura, tem outras sintomatologias significativas e importantes associadas ao quadro de febre tais como: dores musculares, mal estar, fadiga, dores de cabeça, associados ao quadro clinico em instalação. Esse é um sinal importante de demonstração que o organismo esta sendo agredido por um agente externo ou alguma doença, causando preocupações e ansiedades aos professores e cuidadores dos Centros de Educação Infantil (CEIs). As complicações advindas desse quadro são diversas. São consideradas a mais grave as crises convulsivas, pois os educadores temem suas consequências e tem dificuldade por desconhecimento em realizar um atendimento de qualidade e segurança de vida. Para um efetivo atendimento nas crises convulsivas são necessários alguns requisitos na prevenção e cuidados especiais na crise propriamente dita. Na prevenção esta o efetivo controle da febre, realizado com banho em água com temperatura ambiente, compressas frias, redução de roupas, oferecer líquidos, observando que uma das complicações é a desidratação. Fundamentado nessas premissas as informações sobre a febre são importantes, capacitando a equipe multiprofissional para dar assistência correta nessas situações. OBJETIVO: capacitar a equipe multiprofissional na assistência em saúde com a febre nos CEI. METODOLOGIA: são desenvolvidas oficinas teóricas e práticas interativas com a equipe multiprofissional dos CEI nos procedimentos de cuidados com febre. Utilizam-se recursos áudio visuais e atividades práticas de manuseio de termômetros (analógico e digital), demonstração de cuidados para redução de febre e possíveis danos a saúde. Primeiramente é demonstrado a equipe multifatorial o que deve ser realizado e logos após ele se dividem em grupos para realizar as atividades práticas que são realizadas com o material (bonecos, termômetro) levado pelos acadêmicos da Universidade. As oficinas são realizadas nos horários em que a equipe multifatorial tem disponibilidade, ou seja, quando não terá nenhuma criança no CEIs para poder haver um maior aproveitamento de toda a equipe. Podendo ser após o período de atividade dos CEIs ou num sábado, para poder todos participarem da oficina caso tenham interesse de praticá-la e tirar as duvidas, incerteza sobre o assunto apresentado ou ate mesmo algum outro assunto que esteja lhe atordoando no trabalho ou ate mesmo em casa. RESULTADOS: A participação, interesse e interação entre acadêmicos e educadores são percebidos nos questionamentos e discussões de casos no decorrer da oficina. Possibilitando a troca de experiências práticas e situacionais diárias vivenciadas pela equipe. E assim, podemos evidenciar que efeitos motivadores para continuar a praticar dessa oficina com outras equipes multifatoriais, em outros CEIs da cidade. Por que cada CEIs ira apresentar uma nova duvida diferente sobre o mesmo assunto ou ate mesmo já tenha esse conhecimento, mas possa estar sendo ampliando ainda mais com essas atividades que são desenvolvidas. Este cuidado simples de intervir no momento de febre de uma criança pode proporcionar a educadores e cuidadores uma sensação de um dever cumprido, ou de alivio por pode ajudar uma criança em um momento oportuno. CONCLUSÃO: Por meio da realização dessa oficina fica mais explicito o que os educadores e cuidadores entendiam sobre febre e como agiam nessas situações. As medidas de cuidados com febre são simples e imprescindíveis para tratamento e controle na prevenção de uma possível crise convulsiva. Através dessa oficina os educadores e cuidadores podem intervir em situações criticas antevendo agravos em saúde das crianças atendidas no CEI. E assim também podem compreender sobre crise convulsiva que possui vários conceitos impostos pela sociedade sobre o que deve ser realizado, quando na verdade passam apenas de informações de controversas, pois durante a crise convulsiva só deve afastar objetos que possam vir a machucar a pessoa caso ela esbarre durante a crise e deixar ela ate que passa o período convulsivo. Palavra-chave: febre, educação infantil, enfermagem. AGRADECIMENTOS: Agradecemos as bolsas de auxílio estudantil da UEMS/PAE e a PVUI e Orientadora: Giacomassa. M.S.D. (margasdg@uems.br).
Palavras-chave
febre, educação infantil, enfermagem