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Segundo a classificação internacional de transtornos mentais e de comportamento (CID-10), os transtornos mentais (TM) se classificam como doença com manifestação psicológica associada a algum comprometimento funcional resultante de disfunção biológica, social, psicológica, genética, física ou química. Podem ser classificados, ainda, como alterações do modo de pensar e/ou do humor associadas a uma angústia expressiva, produzindo prejuízos no desempenho global da pessoa no âmbito pessoal, social, ocupacional e familiar. Frequentemente encontramos na comunidade, os TM geram alto custo social e econômico; são pessoas de todas as idades, causando incapacitações graves e definitivas que elevam a demanda nos serviços de saúde. O índice de utilização dos serviços de saúde já é alto, em torno de 13%. A maioria dos portadores de TM não busca atendimento psiquiátrico, por razões que estão ligadas ao estigma, preconceito, desconhecimento sobre a doença, à falta de treinamento das equipes para lidar com estes transtornos e à falta de serviços adequados para o atendimento psiquiátrico. No Brasil, ainda não existe um estudo representativo dos índices de prevalência de indivíduos afetados por TM, mas uma estimativa pode ser encontrada em alguns estudos. O s estudos epidemiológicos são de grande importância para determinar essa magnitude, sendo mais úteis e relevantes nas decisões e no planejamento de politicas públicas de saúde mental, na organização dos serviços e no desenvolvimento de programas de prevenção e tratamento. O objetivo deste trabalho, é um estudo exploratório, qualitativo e quantitativo. Avaliar a frequência de pessoas com risco para TM na população atendida pela UBS Jd Cumbica ll e correlacionar esse dado com questões socioeconômicas. O termo de consentimento livre e esclarecido a todos que concordaram em participar da pesquisa foi devidamente aplicado. O instrumento SQR 20 de identificação de risco de transtornos mentais, questionário socioeconômico e análise de dados em SPSS foram aplicados. O estudo revelou pelo menos metade da população analisada tem risco para TM. Porém, nessa análise preliminar, não encontramos correlação nos testes de qui-quadrado com a apresentação de risco e gênero, idade, ocupação, renda familiar, número de habitantes da casa e presença de pessoas adoecidas na casa. O estudo terá continuidade no próximo semestre.

TRANSTORNOS MENTAIS IDOSO