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O projeto PET Avaliação da Descentralização da Assistência da Tuberculose em Serviços de Atenção Básica à Saúde em uma Gerência de Saúde do município de Porto Alegre, iniciou suas atividades em maio de 2013 e terminou em maio de 2015.  O projeto avaliou o processo de descentralização da assistência da Tuberculose em Porto Alegre na atenção primária, monitorando indicadores de estrutura, de assistência, de vigilância epidemiológica e de resultados. Através do projeto os estudantes de diferentes cursos da área da saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tiveram a oportunidade de vivenciar os processos de trabalhos no SUS. Os estudantes no primeiro momento passaram por capacitações sobre cuidado à tuberculose com profissionais do município devidamente habilitados, a fim de obter melhor análise dos dados a serem coletados. Foram apresentados os instrumentos que são usados pelo Ministério da Saúde para o tratamento da tuberculose na atenção básica. No segundo momento os bolsistas foram divididos em duplas e cada dupla ficou responsável por acompanhar a utilização dos instrumentos pelos trabalhadores nas unidades de saúde designadas. As visitas às unidades de saúde para avaliar o processo de descentralização da TB pelos bolsistas possibilitaram um melhor entendimento das fichas ILTB e do sistema de informação utilizado, além de da aproximação aos trabalhadores de saúde que atuam com a tuberculose os quais ainda apresentam muitas dúvidas e carência de capacitação nesta área. Concomitante ao processo de avaliação da descentralização da tuberculose, os bolsistas, juntamente com a preceptora do projeto, desenvolveram um sistema de informação e uma nova ficha de Infecção Latente por Tuberculose a partir das orientações do Ministério da Saúde, sendo, então, implementada pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre em todas as unidades de saúde da cidade. O sistema de informação, criado para possibilitar a avaliação das fichas de pacientes em Tratamento da Infecção Latente por Tuberculose (ILTB) foi desenvolvido por meio do programa de código aberto Epi Info 7.1.4, fornecido pela empresa CDC. O sistema de informação criado possibilitou que as fichas que antes eram de papel passassem para o formato digital assim ter um melhor controle do fluxo das informações e assim obter melhores resultados epidemiológicos quando analisados. Durante o projeto do PET o sistema de informações foi alimentado e sua analise virou uma pesquisa que está sendo realizada entre a UFRGS e a Secretária Municipal de Saúde de Porto Alegre.

UFRGS; PET; Ministério da Saúde;