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O papel do Enfermeiro no cuidado à Criança Autista
Última alteração: 2015-11-23
Resumo
APRESENTAÇÃO: O autismo é considerado um transtorno invasivo do desenvolvimento. Manifesta–se antes dos três anos de idade, caracteriza-se pelo comprometimento no desenvolvimento em três áreas específicas: social, comunicativa e comportamental. Estima-se que no mundo 1 em cada 88 nascidos vivos, tenha autismo. No Brasil, em 2010, foi estimado que aproximadamente 500.000 pessoas tivessem autismo. Nesse contexto, o enfermeiro é responsável por desenvolver ações de reabilitação a fim de ajudar o paciente a enfrentar a própria realidade, reconhecer e compreender suas habilidades, capacidades e aprender a conviver com suas limitações. O cuidado de enfermagem deve, também, ser voltada para as mães dessas crianças, de modo a prevenir qualquer hipótese de adoecimento psíquico, propiciando uma tríade mãe-filho-enfermagem, essencial para o desenvolvimento de uma assistência mais favorável a toda família. OBJETIVO: Este trabalho objetiva avaliar o papel do enfermeiro no cuidado à criança autista. MÉTODOS: Foi realizado um estudo descritivo exploratório com abordagem qualitativa. Os dados coletados e desenvolvidos através do método de pesquisa-ação com 4 enfermeiras no Centro de Atenção Psicossocial Infantil Juvenil (CAPSij) do município de Imperatriz – MA. A coleta de dados foi realizada após a aprovação do projeto pelo Comitê de Ética sob o número do parecer 1.073.622. O instrumento utilizado foi um questionário semiestruturado para análise da importância do cuidado de enfermagem à criança autista. RESULTADOS: Como resultado, percebeu-se que o enfermeiro deve ser capacitado para observar e analisar o comportamento de cada criança, desta forma, poder precocemente avaliar os primeiros sintomas do autismo e obter uma hipótese diagnostica a qual poderá interagir com a família e equipe multiprofissional buscando a escolha do tratamento mais adequado. O enfermeiro tem o papel de ser agente socializador, incluindo a criança autista na sociedade, papel de cuidador, educador, orientar a família sobre o autismo, ajudar os pais a lidar com a criança. O reconhecimento, a princípio, acerca da importância da atuação da equipe de enfermagem no cuidado à criança autista é fundamental para se estabelecer maior qualidade no cuidado destinado a esses pacientes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Espera-se que os resultados deste estudo forneçam informações que melhor instrumentalize os enfermeiros a exercer seu papel na área de saúde mental voltado para o cuidado destinado ao autista e sua família.
Palavras-chave
Autismo; cuidar;enfermagem