Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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O papel do Enfermeiro no cuidado à Criança Autista
Priscilla Ingrid de Sousa Ferreira, ANDRESSA ARRAES SILVA, Giana Gislanne da Silva de Sousa, Tayanne Queiroz Porcinio, Victor Pereira Lima, Adna Nascimento Sousa, Vitor Pachelle Lima Abreu, MARIA NEYRIAN DE FÁTIMA FERNANDES

Última alteração: 2015-11-23

Resumo


APRESENTAÇÃO: O autismo é considerado um transtorno invasivo do desenvolvimento. Manifesta–se antes dos três anos de idade, caracteriza-se pelo comprometimento no desenvolvimento em três áreas específicas: social, comunicativa e comportamental. Estima-se que no mundo 1 em cada 88 nascidos vivos, tenha autismo.  No Brasil, em 2010, foi estimado que aproximadamente 500.000 pessoas tivessem autismo. Nesse contexto, o enfermeiro é responsável por desenvolver ações de reabilitação a fim de ajudar o paciente a enfrentar a própria realidade, reconhecer e compreender suas habilidades, capacidades e aprender a conviver com suas limitações. O cuidado de enfermagem deve, também, ser voltada para as mães dessas crianças, de modo a prevenir qualquer hipótese de adoecimento psíquico, propiciando uma tríade mãe-filho-enfermagem, essencial para o desenvolvimento de uma assistência mais favorável a toda família. OBJETIVO: Este trabalho objetiva avaliar o papel  do enfermeiro no cuidado à criança autista. MÉTODOS: Foi realizado um estudo descritivo exploratório com abordagem qualitativa. Os dados coletados e desenvolvidos através do método de pesquisa-ação com 4 enfermeiras no Centro de Atenção Psicossocial Infantil Juvenil (CAPSij) do município de Imperatriz – MA. A coleta de dados foi realizada após a aprovação do projeto pelo Comitê de Ética sob o número do parecer 1.073.622. O instrumento utilizado foi um questionário semiestruturado para análise da importância do cuidado de enfermagem à criança autista. RESULTADOS: Como resultado, percebeu-se que o enfermeiro deve ser capacitado para observar e analisar o comportamento de cada criança, desta forma, poder precocemente avaliar os primeiros sintomas do autismo e obter uma hipótese diagnostica a qual poderá interagir com a família e equipe multiprofissional buscando a escolha do tratamento mais adequado. O enfermeiro tem o papel de ser agente socializador, incluindo a criança autista na sociedade, papel de cuidador, educador, orientar a família sobre o autismo, ajudar os pais a lidar com a criança. O reconhecimento, a princípio, acerca da importância da atuação da equipe de enfermagem no cuidado à criança autista é fundamental para se estabelecer maior qualidade no cuidado destinado a esses pacientes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Espera-se que os resultados deste estudo forneçam informações que melhor instrumentalize os enfermeiros a exercer seu papel na área de saúde mental voltado para o cuidado destinado ao autista e sua família.  

Palavras-chave


Autismo; cuidar;enfermagem