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O presente trabalho vai tratar sobre o relato de experiência de vivencia no VER-SUS 2015, com o objetivo de mostrar alguns pontos de vista antes e depois da vivencia. A vivência no VER-SUS foi muito produtiva e esclarecedora no quesito de ver de perto como o sistema da saúde pública funciona, e também, ver na prática àquilo que nos foi ensinado sobre o SUS em sala de aula, uma vez que, ainda sou estudante. E o que pude ver com o sistema, é totalmente o contrário do que muitas vezes nós escutamos sobre o SUS. O sistema funciona sim, claro, dentro de algumas limitações, mas que aliado às pessoas que realmente queiram que ele ‘funcione’, ele funciona, e que ele pode ser tão lindo na prática quanto no papel. Confesso, que não conhecia alguns serviços oferecidos pelo SUS, como o CEO, e as palmilhas para diabéticos. E, em outros lugares também, apesar de já conhecê-los, não fazia ideia do que poderia “estar por trás” ou melhor, ver como realmente funciona, como na visita à Santa Casa, desde ver onde se lava, passa e produzem as roupas do hospital, até os quartos, consultórios e CTI’s, eles nos receberam tão bem, me senti acolhida e isso me deu uma outra visão sobre tudo, depois dessa visita, da vivencia no total, posso dizer que vou olhar com outros olhos. E durante minhas visitas também, ao longo da semana, pude constatar que o empenho do gerente, ou de quem esteja a frente de qualquer serviço oferecido pelo SUS, é o grande diferencial, ele reflete na população em geral, no atendimento. Durante a vivência também notei que há uma grande falha ou falta de informação por parte da população em saber como funciona cada local de atendimento, como por exemplo, no UPA, onde, grandes maiorias chegavam para serem atendidos com dores de cabeça, porém, esse não é o público alvo do UPA, esse tipo de atendimento pode/deve ser feito em um posto de saúde. Como já mencionado, a vivencia mudou minha forma de pensar, e ver o sistema público de saúde, pois, muitos “aprendem” e escutam diariamente como recriminar e repassar essa visão sobre o SUS, porém, o lado positivo, aquilo que se faz à medida do possível, ou das condições oferecidas, ninguém sabe, ou vê, por isso, considero importante o “repasse” dessas vivências, não só para um grupo limitado de pessoas, mas o máximo possível, e claro, não só “falar bem”, mas poder contribuir para tornar ainda melhor o sistema, fazer com que ele não seja só um “projeto bonito” no papel, mas sim um projeto bonito na prática também.

vivência; VER-SUS