Tamanho da fonte: 

Os resíduos de serviços de saúde têm sido no momento atual, um problema de saúde pública, para todas as instâncias governamentais. O resíduo do Grupo B, também denominado de resíduo infectante, resíduo biológico, resíduo hospitalar, lixo séptico e lixo contaminado é um resíduo perigoso porque há nele substância patogênica como bactérias, vírus, fungos, parasitas e outros micro-organismos que podem contaminar trabalhadores, pessoas e o meio ambiente. Existe também outro agravante é que nesse resíduo os trabalhadores estão vulneráveis aos perfurocortantes contaminados com fluidos biológicos de pacientes infectados. O gerenciamento, de resíduo de serviço de saúde, deve ser realizado por quem o produziu ou por empresa vinculada a esse. A equipe de trabalhadores, responsável por todas as etapas do gerenciamento dos resíduos, denominada de manejo, deve ser treinada frequentemente para desenvolver essa atividade, usar todos os equipamento de proteção individual (EPI) em bom estado de conservação e serem imunizados com três vacinas principais, tais como tétano, difteria, hepatite B e obedecer rigorosamente o calendário de vacinação. O objetivo desse estudo foi levantar informações, na literatura, sobre gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde do Grupo B, até a unidade de tratamento e a sua disposição final. A metodologia se baseou na revisão de literatura de material publicado tais como livros, artigos, dissertações e teses para obtenção do domínio da arte. RESULTADO: Não são todos os serviços de saúde, seja ele público ou privado, que atendem humanos ou animais, que fazem o gerenciamento de resíduo dentro das normas estabelecidas. Estão presentes nesses resíduos, seringas, agulhas, pipeta, ampola, lâmina de bisturi, vidro, algodão, gaze, peça anatômica, luvas e jalecos contaminados, secreções e excreções corporais, parte do copo de pacientes que sofreu intervenção cirúrgica, tecido, órgão, feto, bolsa de sangue após transfusão, vacina vencida, meio de cultura, carcaça ou parte de animal inoculado. CONCLUSÃO: Os resíduos de serviços de saúde quando descartados de forma incorreta e por ser um resíduo infectante, constitui perigo para os trabalhadores que o manipula, para a população de catadores de lixo, pode contaminar o solo, a água e o ar. Caso o poder público, representado pelo SUS, Secretarias de Meio Ambiente e a sociedade civil não se mobilizem para que medidas sejam desenvolvidas, tais como, ações educativas e de inspeção nessas unidades produtoras de resíduos de serviços de saúde, a população em geral estará exposta aos contaminantes potencialmente perigosos  e o meio ambiente sofrerá, também, os impactos, em decorrência

resíduos de saúde1; gerenciamento de resíduos2; saúde ocupacional3