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APRESENTAÇÃO: A educação é apresentada como aposta potente de formação acadêmica, inserida nos diversos cenários sociais, como oportunidade de “saber/fazer” em aprendizagem dinâmica e reflexiva através da articulação e indissocialização entre a teórica e a prática. Neste sentido, enunciamos o debate da formação reflexiva e vivencial a partir da experiência do Programa de Educação Tutorial (PET) Cenários de Práticas e de Estágios Curriculares Noturnos de cursos de graduação da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A experiência aqui apresentada relata a vivencia deste PET junto a escola Otávio de Souza de Porto Alegre/RS. A partir de levantamento realizado com  estudantes, identificou-se temas considerados relevantes e que demandaram atividades por meio de uma interlocução entre universidade e a sociedade. Evidenciou-se questões sobre a dificuldade de jovens de baixa renda em continuar sua educação após o término escolar, pelo fato de não terem condições financeiras de começar seus estudos em uma graduação ou ensino técnico pago. Foi realizada a oficina: O quê fazer quando eu sair da escola, com o intuito de refletir e conhecer quais são as alternativas de educação continuada gratuitas que estão disponíveis no espaço da educação técnica e superior no Brasil. A atividade disseminou conhecimento sobre oportunidades de estudo que são oferecidas para estudantes de  escola pública abrangendo assim, alunos de baixa renda, mostrando como funcionam sistemas como: Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM), UFRGS; Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRGS); Sistema de Seleção Unificada (SISU); Programa Universidade para Todos (PROUNI); Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC); Curso Pré Vestibular Popular (POP); Resgate Popular Pré Vestibular; Centro dos Estudantes Universitários de Engenharia da UFRGS (CEUE) e os direitos e auxílios financeiros que o aluno pode possuir ao usar  redes de ensino, bem como a existência de cursos de graduação no turno noturno. As informações foram sistematizadas em folder disponibilizado e explorado por meio de roda de conversa que oportunizou troca e esclarecimentos sobre os mais diversos meios de educação disponíveis no país. A avaliação dos adolescentes sobre a atividade foi muito positiva, ressaltando a importância desta atividade  para seus projetos de vida. Da mesma forma o foi para os acadêmicos, uma experiência de exercer a interdisciplinaridade em que a saúde coletiva esta inserida. Trabalhar com a educação para jovens, explora a formação dos estudantes do PET. A experiência, é uma resposta dada à sociedade do que se aprende ao longo da graduação, desenvolvendo as perspectivas de discentes em formação, trabalhando com atividades que construam um profissional pleno numa perspectiva de formação cidadã, vivenciando  diversas maneiras de transmitir conhecimentos nos eixos da educação, saúde e sociedade.  Assim, compreende-se e vivencia-se a saúde não  somente como  ausência da doença mas com possibilidade de conhecer e acessar direitos como cidadão.

Educação; Formação; Direitos do cidadão