Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

Tamanho da fonte: 
PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DO ESCORE DE FRAMINGHAM
PAULO GUILHERME CÁBIA, ANDRELISA VENDRAMI PARRA

Última alteração: 2015-11-23

Resumo


APRESENTAÇÃO: As complicações por doenças cardiovasculares tornam-se cada vez mais preocupantes para o sistema de saúde pela elevada morbimortalidade e perda de qualidade de vida. O uso de escalas para identificar as prováveis ocorrências de alterações no processo saúde-doença começou a ser amplamente utilizado, como por exemplo, a Escala de Framingham que é um instrumento que prevê o risco de doença cardiovascular.  A partir do instrumento é possível elaborar intervenções eficazes, pautadas na prevenção de agravos por essas doenças. OBJETIVOS: Demonstrar a aplicação do escore de Framingham e as orientações para prevenção de doenças cardiovasculares. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Foram realizadas consultas de enfermagem a 6 pacientes atendidos em uma UBSF da cidade de Campo Grande/MS. Durante a consulta foi realizada a anamnese, o exame físico e colhido exames laboratoriais. Os pacientes foram posteriormente agendados para o retorno em 15 dias para as devidas orientações. O instrumento identifica o risco de desenvolver um evento cardiovascular maior, sendo que a categoria baixo risco demonstra a chance menor de 10% em desenvolver o agravo cardiovascular nos próximos 10 anos, a categoria risco moderado demonstra a chance de 10 a 20% em desenvolver o agravo cardiovascular nos próximos 10 anos e a categoria risco alto demonstra a chance maior de 20% em desenvolver o agravo cardiovascular nos próximos 10 anos. RESULTADOS: Sendo o trabalho um relato de experiência e devido à individualidade dos pacientes, os resultados serão apresentados individualmente: Indivíduo A: Homem, Idade: 19 anos, HDL: 35 MGdl, LDL: 256 MGdl, PA: 130X80 mmHg, nega diabetes e tabagismo, Escore de Framingham: 4 pontos - 7% – RISCO BAIXO; Indivíduo B: Mulher, Idade: 39 anos, HDL: 43mgdl, LDL: 214 mgdl, PA: 130X100 mmHg, nega diabetes e tabagismo, Escore de Framingham: 3 pontos - 3% – RISCO BAIXO; Indivíduo C: Mulher, Idade: 72 anos, HDL: 25mgdl, LDL: 114 mgdl, PA: 130X70 mmHg, nega diabetes e tabagismo, escore de Framingham: 13 pontos - 17% – RISCO MODERADO; Indivíduo D: Mulher, Idade: 63 anos  HDL: 41 MGdl, LDL: 122 MGdl, PA: 150X110 mmHg, nega diabetes e tabagismo, Escore de Framingham: 13 pontos - 17% – RISCO MODERADO; Indivíduo e: Homem, Idade: 63 anos , HDL: 40 MGdl , LDL:  125 MGdl, PA: 130X70 mmHg, diabético e nega tabagismo, Escore de Framingham: 9 pontos - 22% – RISCO ALTO; Indivíduo F: Mulher, Idade: 67 anos, HDL: 22 MGdl, LDL:  156 MGdl, PA: 150X80 mmHg, nega diabetes e tabagismo, Escore de Framingham: 15 pontos - 24% – RISCO ALTO. Para todos os pacientes foram realizadas as orientações a respeito da alimentação saudável; quanto a importância da atividade física regular; ao controle da hipertensão arterial e quanto a vacinação anual contra influenza. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A aplicação da escala de Framingham colaborou para nortear o profissional e a equipe de saúde da família em relação ao manejo clinico adequado para portadores de hipertensão e hipercolesterolêmica, estimulou a assistência multiprofissional para alcançar a ações individuais e coletivas não apenas para prevenção de complicações, mas também para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos aqui estudados. 

Palavras-chave


PREVENÇÃO; DOENÇAS CARDIOVASCULARES;