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APRESENTAÇÃO: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma das principais causas de óbitos e incapacidades no país. Além dos prejuízos físicos, motores e cognitivos a funcionalidade, independência e os aspectos sociais do indivíduo são comprometidos. O terapeuta ocupacional tem como papel primordial ser um facilitador para um desempenho ocupacional otimizado, visando assim que o paciente vítima do AVE retorne aos seus papéis ocupacionais significativos. O Objetivo desse trabalho é relatar as vivências e experiências de discentes do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Sergipe durante a intervenção terapêutica ocupacional junto a um paciente diagnosticado com AVE. Desenvolvimento: Foram totalizados nove atendimentos, as alunas acompanharam os atendimentos de um paciente idoso, acometido por um AVE, observando a atuação da terapeuta ocupacional, e o progresso do paciente. As intervenções ocorram duas vezes por semana com duração de 40 minutos no Município de Lagarto-SE. O modelo Neuroevolutivo com abordagem Bobath foram utilizados para maximizar a funcionalidade do sujeito No último atendimento a partir das demandas observadas, as alunas realizaram uma intervenção que consistiu em atividades propostas para melhorar as funções corporais de: controle de tronco, equilíbrio e transferência de peso para os dois dimídios corporais além de movimentação da cintura escapular do membro acometido e ativação dos músculos do membro superior. RESULTADOS: Durante as sessões, foi possível identificar os objetivos de trabalho do terapeuta ocupacional com este paciente: Aumentar a percepção corporal, favorecer a simetria, o uso bilateral dos membros superiores, a dissociação das cinturas escapular e pélvica, o retorno funcional do membro superior e inferior acometidos, a maximização das habilidades cognitivas e o treino das atividades de autocuidado. Após a intervenção foi possível notar a melhora das funções do tronco, membros superiores e inferiores, bem como a independência do paciente para realizar as atividades cotidianas. Além disso, as discentes tiveram a oportunidade de realizar todo o processo da intervenção do Terapeuta Ocupacional, o que favoreceu o processo de aprendizagem de forma teórica e prática. CONSIDERAÇÕES FINAIS: o AVE afeta negativamente a funcionalidade e habilidades do indivíduo acometido por esta patologia, contudo fica evidente a relevância da intervenção da Terapia Ocupacional a partir dos resultados observados. A participação de discentes durante todo o processo permitiu melhor correlação entre a teoria estudada e a prática da atuação do TO, o que enfatiza a importância da inserção do aluno na pratica profissional desde os primeiros anos da graduação.

AVE; pesquisa; projeto