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A graduação de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em ressonância às mudanças à formação em saúde para o Sistema Único de Saúde (SUS), nos últimos anos ampliou o espaço da saúde coletiva no currículo, reorientando as práticas de cuidado na atenção básica à saúde com ênfase na promoção (PS) e atenção primária à saúde (APS). O presente trabalho tem por objetivo narrar as experiências e as estratégias utilizadas por alunos da UFRJ, do curso de Fonoaudiologia, responsáveis por realizarem atividades de APS e PS, com os usuários do Instituto Mangueira do Futuro, cadastrados na Clínica da Família Dona Zica e no Centro Municipal de Saúde Tia Alice. O território das ações é o Morro da Mangueira, na cidade do Rio de Janeiro. O foco do trabalho é com as crianças inscritas na escolinha de futebol, na faixa etária dos 04 aos 10 anos de idade, dos sexos masculino e feminino, e, as atividades e dinâmicas propostas priorizaram o desenvolvimento infantil de forma generalizada. Além de evidenciar as experiências como uma prática educativa, este relato também comprova a importância deste trabalho pelos fonoaudiólogos, através da abordagem de educação em saúde, respeitando os princípios e diretrizes do SUS uma vez que a APS representa um espaço de extrema relevância para a potencialização da comunidade e como um instrumento a qualificação em serviço dos profissionais da saúde tornando-os mais aptos para integrar as equipes multiprofissionais que são propostas pelo SUS.

Fonoaudiologia; educação em saúde; atenção primaria em saúde;