Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DO BAIRRO DO SANTARENZINHO DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM
Cristiano Gonçalves Morais, Antonia Irisley da Silva Blandes, Géssica Rodrigues de Oliveira, Gisele Ferreira de Sousa, Victor Hugo Barroso Coelho, Maria da Conceição Cavalcante Farias, Simone Aguiar da Silva Figueira

Última alteração: 2016-04-01

Resumo


APRESENTAÇÃO: No Brasil segundo o Ministério da Saúde as doenças crônicas degenerativas como: diabetes e doenças cardiovasculares o número de casos entre a população, consideravelmente nos últimos 30 anos, a obesidade é um dos agravos que predispõe o aparecimento dessas doenças surge decorrente dos hábitos comportamentais como: atividade física e alimentação¹. Assim torna-se importante realizar ações com o intuito de intervir nestes processos ainda na infância do indivíduo, tendo em vista que isto é o resultado da influência de agentes internos como aspectos genéticos e externos como o comportamento e conjuntura social em que está inserido para que haja controle e diminuição na incidência o Ministério da Saúde aderiu ao método implantado pela Organização Mundial de Saúde, o qual utiliza dados antropométricos método que tratar-se de um meio barato e eficaz de acompanhamento e classificação de pesos compatíveis a idade e altura, auxiliando no uso de medidas e ações a serem efetuadas mediante o resultado destas variáveis.  Desse modo tornou-se possível rastrear casos de sobrepeso e baixo peso e intervir de forma direta através de medidas educativas para com os responsáveis do público alvo. Este trabalho objetivou avaliar a relação antropométrica de crianças de uma micro área da Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Bairro do Santarenzinho do município de Santarém². DESENVOLVIMENTO: Foi realizado pelos acadêmicos de enfermagem, no dia 09 de Março no bairro do Santarenzinho a avaliação antropométrica de crianças pertencente a uma das micro áreas da ESF, a amostra foi composta por 19 crianças menores de 5 anos acompanhadas dos responsáveis. Os dados obtidos foram analisados e tabulados no software Excel 2010, além disso, foram classificados em Escore-z levando em consideração o que preconiza a Organização Mundial de Saúde, ressalta-se que foi aplicado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: 90% da amostra se adequou a classificação de estrófico e 10% apresentaram sobrepeso. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Foi observado mais casos de crianças estróficas e que houve crianças com sobrepeso é importante se ater a esses dados que ilustram o risco de obesidade infantil. Sendo a comunidade um dos principais cenários de atuação e intervenção do profissional da enfermagem suas ações como agente ativo podem obter resultados ímpares na profilaxia através, sobretudo da orientação seja das crianças/pais.

Palavras-chave


Antropometria; Enfermagem; Criança

Referências


1 BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica Obesidade. Cadernos de Atenção Básica - n.º 12 Série A. Normas e Manuais Técnicos. 2006.

 

2 ARAÚJO, Ana Cristina Tomaz; CAMPOS Juliana Álvares Duarte Bonini; subsídios para a avaliação do estado nutricional de crianças e adolescentes por meio de indicadores antropométricos. Alim. Nutr., Araraquara ISSN 0103-4235 v.19, n.2, p. 219-225, abr./jun. 2008.