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APRESENTAÇÃO: Os acadêmicos de Medicina da UFG mantém contato com as Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) logo no primeiro ano, na disciplina de Saúde Coletiva, o que permite o aprendizado dos mecanismos que regem a unidade, o trabalho da equipe multiprofissional e a experiência da visita domiciliar. O objetivo deste trabalho é descrever a experiência da inserção precoce dos acadêmicos de Medicina no âmbito da saúde pública, e suas percepções sobre a importância da interação entre ensino, serviço e comunidade. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Em junho de 2015, os acadêmicos acompanharam uma Agente Comunitária de Saúde (ACS) da UBSF Parque Atheneu, em Goiânia-GO, durante as visitas domiciliares em sua microárea. Na oportunidade, realizaram visitas as famílias com realidades distintas, conhecendo um portador da doença de Alzheimer, um casal de deficientes visuais, um chefe de família viúvo, que é hipertenso e está em tratamento para câncer. Durante as visitas, puderam perceber as diversas dinâmicas familiares existentes e como o profissional inserido neste contexto deve ter constante avaliação, visão crítica, planejamento e adaptação do cuidado prestado. RESULTADOS E/OU IMPACTOS: A inclusão precoce de acadêmicos de Medicina na Atenção Básica de saúde contribui para o trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar, além de facilitar o ensino hospitalar. A visita domiciliar é fundamental, pois aproxima o estudante e a equipe de saúde da comunidade e amplia a visão do profissional diante das necessidades do paciente, além de ser necessário esse conhecimento da realidade local do usuário e da família, para futuras intervenções em saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Considera-se de extrema relevância a assistência à saúde desenvolvida pelas equipes de Saúde da Família por aumentar o contato entre profissionais da saúde e usuários do sistema público de saúde. Além de servir como campo de aprendizado prático, por meio da interação entre a teoria aprendida pelos discentes e a realidade da população. Portanto, o contato precoce do estudante de Medicina com a Atenção Básica é imprescindível para se alcançar, no futuro, cuidados efetivos na saúde pública, e contribuir na formação de profissionais comprometidos com a saúde e qualidade de vida das pessoas e comunidades.