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Esse trabalho se propôs estudar a comunicação e informação para o controle social no SUS,  em  dois municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte/MG.  Analisamos  como esse tema está presente ou ausente nos conselhos. A metodologia foi de pesquisa qualitativa. Os resultados da pesquisa confirmaram a nossa hipótese, de que há poucos investimentos  em comunicação nos conselhos de saúde. - Identificar a presença ou a ausência do tema comunicação e informação nos conselhos de saúde. - Analisar atas, pautas e deliberações dos conselhos de saúde sobre o tema comunicação e informação. O presente estudo foi desenvolvido por uma abordagem metodológica qualitativa, com análise documental.  Nesse estudo os registros institucionais compostos por pautas, atas e as deliberações dos conselhos constituirão como principal fonte para análise documental. As atas, pautas e deliberações são documentos extremamente relevantes para essa pesquisa, pois elas serviram como objeto de estudo sobre o que tem sido deliberado nos conselhos no período de dezembro 2012 a dezembro de 2013.   Os resultados da pesquisa realizada nos dois conselhos, confirmam a nossa hipótese, de que há poucos investimentos informacionais e comunicacionais nos conselhos de saúde e isso dificulta e compromete a participação dos conselheiros. A falta de diálogo do conselho com a sociedade acarreta o desconhecimento  sobre as suas ações e isso atribui um grau de pouca importância do órgão pela população. Nos dois conselhos, as reuniões ordinárias e extraordinárias, acontecem periodicamente. A falta de tempo hábil para os conselheiros avaliarem os materiais, prejudica a análise minuciosa do assunto e compromete a deliberação sobre o tema.   No que tange a comunicação e a informação nota-se que o tema é importante para o exercício do controle social, porém, constatamos  que falta colocar em prática ações a fim de garantir  essa ação estratégica. O conselho cumpre um papel importante na formalidade de pareceres e avaliações de documentos do SUS, mas deixa a desejar no seu aspecto político da  articulação interna e externa no debate público com a sociedade sobre o SUS.