Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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Vivências e aprendizagem de um facilitador ao formar gestores da vigilância sanitária
Sergio Ferreira de Menezes

Última alteração: 2016-01-13

Resumo


Apresento uma apreciação crítica de ser facilitador ao formar especialistas em Gestão da Vigilância Sanitária, cujo desempenho exigiu habilidades inerentes à metodologia ativa em que o especializando é conduzido a refletir sobre suas práticas nas relações de trabalho. Enfatizo, acima de tudo, a sistematização de saberes e experiência ao desempenhar essa função, que teve por objetivo formar gestores atuantes no sistema. O curso proposto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária foi formulado por expertises da área e coordenado pelo Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa. Tal formulação calcou-se em perfil de competência baseado em três eixos — gestão do risco sanitário, do trabalho e da educação — que delimitam o escopo do trabalho e da atuação profissional. A abordagem construtivista adotada norteia a proposta pedagógica, aplicada com estratégias de aprendizagem baseada em problemas e da problematização, em que o professor assume o papel de facilitador. Ao final do processo analiso a positividade metodológica, visto que a abordagem construtivista permitiu edificar novos saberes que partem das experiências pessoais, tanto do facilitador quanto dos especializandos, além de valorizar criticamente as vivências do trabalho. Especialmente, foi possível observar o aprendizado compartilhado entre os indivíduos, a integração do grupo que possibilitou a (re) construção de experiências no coletivo, aspectos esses que trazem raros significados para a qualificação dos gestores da vigilância sanitária.

Palavras-chave


Educação, Educação Permanente, Cursos de Apoio ao SUS.

Referências


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Liberali F. C. Formação crítica de educadores: questões fundamentais. Taubaté, SP: Cabral Editora e Livraria Universitária; 2008.