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Apresentação: A oficina das gestantes consiste em um projeto realizado mensalmente na área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde da Família de Campo Grande, MS. A escolha do local se deu por ser uma das unidades utilizadas para atividade prática do Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Outro fator considerado para a escolha do local foi pela baixa adesão das gestantes dessa localidade ao pré-natal assim como a qualquer processo de educação em saúde oferecido na unidade de saúde. Visando essa problemática, a oficina tem por objetivo sensibilizar essas gestantes a aderirem aos programas de educação em saúde e a se tornarem protagonistas do processo de gestação.  Desenvolvimento: No período de abril a julho de 2015 a região atendida pela UBSF Tarumã possuía cerca de 40 mulheres em período gestacional. Porém historicamente sempre houve uma grande dificuldade de adesão em programas educativos ou até mesmo nas consultas de pré-natal. Tendo em vista essa problemática e aproveitando a oportunidade ofertada pela Residência em Enfermagem Obstétrica surgiu então a ideia de realizar um grupo de gestantes e puérperas que fosse “itinerante”, onde o local para a realização dessas reuniões fosse na casa das próprias mulheres. A definição do local foi realizada em ordem de sorteio, cada reunião, era assim realizada na casa de uma mulher. Mantendo como objetivo principal fazer das gestantes as protagonistas de todo o processo realizado nas oficinas, as temáticas abordadas eram escolhidas pelas mesmas ao final de cada oficina.   Resultados: No período citado foram realizadas quatro oficinas todas com abordagem multiprofissional. Os temas solicitados pelas gestantes foram: Gestação período a período com o total de 14 participantes; Sexualidade na gestação com 07 participantes; Alimentação na gestação, com 12 participantes; e processo de trabalho de parto, com 08 participantes.   Considerações: Pôde-se observar que através da realização das oficinas em âmbito domiciliar, as mulheres sentiam-se mais confortáveis e também acabaram por demonstrar uma adesão muito mais significativa. Essas gestantes sentiam-se mais confiantes para tirarem suas dúvidas e participarem de forma ativa de todo o processo que cercava a oficina. Ainda pode-se observar que houve uma maior adesão ao processo de pré-natal e também um fortalecimento de vínculos entre o residente e a cliente, culminando em uma melhor qualidade na assistência.

Saúde Pública; Educação em Saúde; Enfermagem em Saúde Comunitária