Descrição da experiência: Trata-se de um relato de experiência, desenvolvido por uma acadêmica de enfermagem em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na cidade de Manaus-AM durante as aulas práticas da Disciplina de Saúde Coletiva II. As UBS são os locais prioritários onde as equipes de atenção básica atuam. Nesse sentindo, a atuação da equipe de saúde visa a descentralização do cuidado, buscando a proximidade com o cotidiano e necessidades das pessoas (PORTAL DA SAÚDE, 2015). Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) captam as necessidades da população representando um elo entre a comunidade e o serviço de saúde. A decisão de trabalhar a educação permanente com os ACS surgiu ao observamos que as visitas domiciliares eram escolhidas aleatoriamente e muitas pessoas estavam ficando desassistidas. Utilizamos como instrumento de estratificação de risco familiar, a Escala de Coelho-Savassi. Essa escala foi desenvolvida no município de Contagem, Minas Gerais, baseado na ficha A do SIAB que utiliza sentinelas de risco avaliadas na primeira visita domiciliar (VD) realizada pelo ACS (SAVASSI, LAGE, COELHO, 2013). Usamos como estratégias, cartaz, folders e a escala plastificada para utilização diária. No decorrer de três dias, auxiliamos os ACS na aplicação, oportunizando a troca de informações do meio cientifico e com o prático. Resultados alcançados: Os resultados mostraram-se positivos, percebemos o interesse dos ACS envolvidos na aplicação da escala. Destaca-se que foi possível identificar famílias que não estavam cadastradas na micro área de alguns ACS, oportunizando essa ação. Repercussão da experiência: Diante disso, percebe-se que a educação permanente voltada para os ACS foi válida, pois com a aplicação da Escala de Coelho tanto a população quanto os profissionais de saúde terão benefícios, oportunizando um planejamento das atividades realizadas, visando prevenir os possíveis agravos, oferecendo maior suporte e uma assistência integral.