Rede Unida, Encontro Regional Norte 2015

Tamanho da fonte: 
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO FAMILIAR EM SAÚDE DA FAMÍLIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Bárbara Misslane da Cruz Castro, Valérie Kischener Gomes, Sabrina Amazonas Farias de Menezes, Paulo Sérgio Ferreira da Silva Filho, Izamille Lorenna De Lima Santiago, Karina Asami Sakai, Itelvina Ribeiro Barreiros

Última alteração: 2016-01-21

Resumo


DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: O presente estudo é um relato de experiência que teve como objetivo descrever o perfil epidemiológico de seis microáreas de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde da Família localizada na zona sul da cidade de Manaus. Observou-se durante as atividades práticas da disciplina de Saúde Coletiva II do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) que a UBSF S-05 desconhecia a aplicação da escala de estratificação de risco familiar – Escala de Coelho e Savassi, para a estratificação de famílias bem como, priorização nas visitas domiciliares. Diante disso e da importância da sistematização direcionada à priorização da visita domiciliar para o processo de trabalho, utilizou-se a escala de risco familiar de Coelho e Savassi para descrever o grau de risco das famílias cadastradas. RESULTADOS ALCANÇADOS: As informações das microáreas foram levantadas a partir da Ficha A do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). Como instrumento para coleta destes dados utilizou-se um formulário elaborado com os itens propostos pela Escala de Coelho e Savassi. Esta escala consiste em uma lista de indicadores de risco familiar preestabelecidos, nos quais são atribuídas pontuações de acordo com a presença ou ausência da sentinela em casa domicílio. Das 982 famílias cadastradas; 944 (96,13%) apresentaram Risco Baixo, 23 (2,34%) apresentaram Risco Médio e 15 (1,52%) apresentaram Risco Alto. Observou-se que após a estratificação familiar e a capacitação dos agentes comunitários de saúde, as visitas passaram a ser planejadas. Pactuou-se com a equipe de saúde que as visitas às famílias passassem a ser regulares e que fossem realizadas pelo menos uma vez ao mês respeitando o critério de maior necessidade. REPERCUSSÕES DA EXPERIÊNCIA: Ressalta-se a significância da classificação do risco familiar, que permite o delineamento de ações de saúde por meio de um planejamento que identifique os reais problemas da população, o que resultará na priorização dos atendimentos às famílias vulneráveis.


Palavras-chave


Estratégia Saúde da Família; Atenção Primária à Saúde; Visita Domiciliar.

Referências


COELHO, Flávio Lúcio G; SAVASSI, Leonardo Cançado Monteiro. Aplicação de Escala de Risco Familiar como instrumento de priorização das Visitas Domiciliares. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, [S.l.], v. 1, n. 2, p. 19-26, fev. 2011. ISSN 2179-7994. Disponível em: <http://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/104>. Acesso em: 19 jul. 2015.

NASCIMENTO, Fernanda Gomes do et al.Aplicabilidade de uma escala de risco para organização do processo de trabalho com famílias atendidas na Unidade Saúde da Família em Vitória (ES). Ciênc. saúde coletiva [online]. 2010, vol.15, n.5, pp. 2465-2472.

SAVASSI, LCM, LAGE, JL; COELHO, FLG.Sistematização de instrumento de estratificação de risco familiar: a escala de risco familiar de Coelho-Savassi. 6750. v. 3, n. 2 (2012). Disponível em:< http://www.jmphc.com/ojs/index.php/01/article/view/66/61>. Acesso em: 15 de Jul. 2015.