Última alteração: 2016-01-21
Resumo
Descrição da experiência: Entre o período de junho a julho de 2015, ficamos na Estratégia Saúde da Família (ESF) na zona norte de Manaus para aulas práticas na disciplina Saúde Coletiva II. O objetivo deste trabalho é relatar as experiências vivenciadas sobre o papel do profissional enfermeiro na ESF que deve coordenar a equipe e necessita estar capacitado para o enfrentamento e resolução de problemas individuais e/ou coletivos, de maneira planejada, promovendo a saúde, considerando as limitações físicas, biológicas, sociais e ambientais. Resultados alcançados: Percebemos que na ESF, o enfermeiro tem atribuições de suma importância, entre as quais: gestão, acolhimento, favorecer o cumprimento dos atributos da atenção primária, consultas de enfermagem, educação em saúde e em serviço e visitas domiciliares. O vínculo com a comunidade favorece ações para o empoderamento da mesma. Nas consultas de enfermagem, tanto na unidade como nas visitas domiciliares, o enfermeiro trabalha com a população de todas as idades, no qual seu maior papel é de orientação, o que exige atenção e conhecimento. Compreendemos que o enfermeiro necessita de amplo conhecimento, já que não atua em uma única especialidade. O gerenciamento da ESF e dos serviços oferecidos requer organização para suprir as necessidades da comunidade, além de adequado relacionamento interpessoal com a equipe. Um dos maiores entraves observados é o grande número de comunitários que fazem parte da abrangência da unidade, porém não interfere na qualidade do atendimento aos usuários, o que demonstra a efetividade de uma boa gestão. Repercussões da experiência: A presença do enfermeiro na atenção primária é essencial para a prevenção de doenças e promoção da saúde, pois atua como agente transformador de comportamentos do indivíduo/comunidade. O enfermeiro precisa gerenciar a unidade, o cuidado, a equipe, tomar decisões, ou seja, atribuições difíceis de exercer, pois encontra obstáculos e limitações. Compreendemos que para fazer a diferença é necessário conhecimento, competência e comprometimento. Se bem trabalhada, a saúde na atenção primária causa impactos positivos nos outros níveis de atenção, melhorando a saúde como um todo. Poder causar transformações na saúde nos motiva a trabalhar cada vez mais procurando ser eficaz dentro do sistema de saúde.