Última alteração: 2016-01-21
Resumo
Descrição da experiência: O Programa de Educação pelo Trabalho para a saúde (PET-Saúde) tem suas ações intersetoriais direcionadas para o fortalecimento de áreas estratégicas para o Sistema Único de Saúde (SUS) e estimular a integração ensino-serviço-comunidade. As ações de educação em saúde e educação permanente são a maior ênfase do PET Saúde Redes da Universidade Federal do Pará. Nesse contexto de fortalecimento do SUS, a qualificação permanente dos agentes comunitários de saúde (ACS) é de grande importância, pois o ACS é quem está mais próximo dos problemas da comunidade. Foram realizadas duas oficinas educativas para os ACS, com o intuito de conhecer a sua percepção e proporcionar novos conhecimentos acerca das doenças sexualmente transmissíveis (DST), as oficinas foram realizadas pelos alunos de medicina e nutrição do PET-Saúde Redes na Estratégia de Saúde da Família (ESF) Liberdade do município de Benevides no estado do Pará, no período de janeiro de 2015 a maio de 2015 com 07 ACS. As DST foram divididas em duas oficinas, na primeira oficina foram abordados os temas AIDS e sífilis, através da dinâmica dos mitos e verdades, cada ACS tinha placas de duas cores, na qual a cor verde significava verdade e a cor vermelha mito, em uma caixa os alunos sorteavam perguntas sobre os temas da oficina, para cada pergunta as plaquinhas eram levantadas de acordo com o que achavam ser mito ou verdade, cada ACS anotava a sua opção (mito ou verdade) sobre determinada pergunta, ao final da dinâmica os alunos iniciavam uma roda de conversa com os ACS para esclarecer dúvidas e trocar experiências. Na segunda oficina os temas foram HPV, sífilis e gonorréia. Inicialmente os alunos fizeram uma apresentação sobre os temas, logo após, os ACS encenavam juntamente com os alunos, situações frequentes e dúvidas que a população poderia ter sobre os temas, a dinâmica foi finalizada com os esclarecimentos das dúvidas sobre as condutas mais adequadas na atuação do ACS frente a essas DST. Resultados da experiência: Os ACS possuíam diversas dúvidas sobre os temas, durante as oficinas houve total participação deles, demonstrando envolvimento e interesse sobre os temas abordados e sobre questões que surgiam. Repercussões da experiência: Os ACS relataram estarem mais seguros para conversar sobre DST com a população, reforçando assim o seu papel como agentes transformadores. Descritores: DST; Oficinas; ACS
Palavras-chave
Referências
1- Ministério da Saúde (BR). Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8ª ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2010.
2- Ministério da Saúde (BR), Secretaria-Executiva, Subsecretaria de Assuntos Administrativos. Educação Permanente em Saúde: um movimento instituinte de novas práticas no Ministério da Saúde: Agenda 2014. Brasília: Ministério da Saúde; 2014.
3- Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde. Política nacional de promoção da saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.
4- Teixeira E, Medeiros HP, Garcez J, Imbiriba MMBG, Silva BAC. Conhecimentos-procedimentos de agentes comunitários de saúde sobre DST: pistas para educação permanente na Amazônia. Enferm Foco (Brasília). 2012;3(2):71-4