O Município de Eirunepé no Estado do Amazonas notificou em 2013, 8.360 casos de malária, sendo 2.700 casos registrados na área urbana, sendo um dos prioritários para o controle de malária para o Estado. Descrição da Experiência: Com o objetivo de reorganizar e sistematizar o processo de atuação do Agente Comunitário de Saúde para o controle da malária em área urbana, foi incorporado o ACE nas equipes de Saúde da Família (SF) conforme a Portaria do Ministério da Saúde Nº 1.007, de 4 de maio de 2010. Foram inseridos quatro ACE em quatro Equipes da SF em janeiro de 2014. A inserção do ACE nas Equipes de SF proporcionaria melhor atuação no território (micro área) do ACS com maior investigação dos casos de malária notificados na área urbana, aumento da produção de exames de gota espessa realizados pelos ACS e melhoria na Atenção ao Paciente portador de malária, além de proporcionar ao ACE uma experiência única de atuar na condução do processo de trabalho vivenciando uma melhor aproximação dentro das ESF. Resultados Alcançados: No ano de 2014, os Agentes Comunitários de Saúde notificaram 24,93% (11.633) entre Busca Ativa (BA), Busca Passiva e Lâmina de Verificação de Cura (LVC), tendo um aumento 3,96% na participação na realização de exames ano de 2014 em relação ao ano de 2013 quando participaram com 20,97% (12.539) de um total de 59.781 exames realizados. Houve uma maior atuação na visita domiciliar do ACS com o ACE para investigação e confirmação dos casos de malária na micro área. Observou-se um baixo número de recaídas de malária, fator este destacado pela aproximação e vinculação do ACS e ACE com a família do cliente que favoreceu na supervisão do tratamento pela adesão do paciente até a recuperação do mesmo, sendo primordial para redução de casos em área urbana. Repercussões da Experiência. Assim a inserção do ACE proporcionou a sistematização na rotina do ACS no Programa Municipal de Controle da Malária com o direcionamento do trabalho dando maior atenção ao paciente portador de doença e aumentando a vigilância na micro área de cada ACS e a troca de experiências entre os  profissionais no fortalecimento da rede.