Rede Unida, Encontro Regional Norte 2015

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OS MOVIMENTOS DA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE NO AMAZONAS – MANDALAS EM CONSTRUÇÃO
Fabiana Mânica Martins, Angela Carla Rocha Schiffler, Júlio César Schweickardt

Última alteração: 2016-01-21

Resumo


“Me movo como educador, porque primeiro me movo como gente”.

(Paulo Freire, 1996).

Introdução: Os movimentos que vamos compartilhar são vividos em ato, no cotidiano de nosso trabalho enquanto tutores na especialização em Formação Integrada Multiprofissional em Educação Permanente na Saúde (EPS em Movimento) ofertado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Ministério da Saúde. Uma mandala de conexões que viabilizou em nós inesquecíveis afecções nos diferentes contextos de práticas e aprendizados. Queremos nos mover porque somos educadores, porque somos gente, e gente está sempre em movimento. Esse relato é um convite a repensarmos a EPS no contexto da Região Amazônica. Objetivo: Compartilhar as experiências recolhidas dos nossos movimentos em Educação Permanente em Saúde (EPS) no estado do Amazonas. Relato da experiência: Etapa I - O curso iniciou em abril de 2014, quando trabalhamos a proposta da metodologia do “encontro” com o outro, fomos instigados a sermos autores e atores do próprio processo de ensino-aprendizagem. Etapa II: Nesta etapa de nossa formação, o movimento da mandala foi de acolhermos os nossos alunos. Com eles formamos comunidades de práticas em EPS, cerca de dez alunos por comunidade. Na perspectiva de constituir um momento disparador de novos processos, fizemos dos encontros presenciais momentos singulares de toque, emoção, reflexão, implicação, compartilhamento e aprendizado. Repercussões das vivências: O que essa mandala de conexões em movimento nos ensina? O elemento de destaque, o analisador de nossas aprendizagens coletivas da EPS é a noção de que ela acontece no cotidiano, em diferentes contextos, ela opera como agenciador dos ‘encontros’ entre os atores que pertencem ao mundo do trabalho em saúde. Assim, a construção do conhecimento é aquela que ocorre e se constitui a partir da experiência vivida, sentida, nas afecções dos encontros e não apenas do pensamento racional. Enfim, foi e continua sendo um exercício permanente de aprender ‘no e com o cotidiano’ desenvolvendo nossa capacidade de criar novos espaços de construção coletiva, para reconhecimento e ativação de processos de EPS. Enfim, nosso trabalho oportunizou uma marca em nossos corações e mentes da mandala de reflexões construídas ao longo de dezoito meses de produtivos encontros, entre formadora, alunos, usuários do SUS, trabalhadores da saúde – atores indispensáveis na construção e execução de uma saúde equânime e integral.


Palavras-chave


Educação Permanente; Trabalho; Amazônia.

Referências


EPS EM MOVIMENTO. Aprendizagem como produção compartilhada de saberes. 2014a. Disponível em: <http://eps.otics.org/material/entrada-cenas/aprendizagem-como-producao-compartilhada-de-saberes>. Acesso em: 22 abr. 2015.

 

EPS EM MOVIMENTO. Entrada, Apresentação. 2014b. Disponível em: <http://eps.otics.org/material/entrada-apresentacao/entrada-apresentacao/>. Acesso em: 24.Jan.2015.

EPS EM MOVIMENTO. Tornando-se anfíbios voadores. 2014d. Disponível em: <http://eps.otics.org/material/entrada-experimentacoes/tornando-se-anfibios-voadores>. Acesso em: 10.Jun.2015.