As questões que envolvem a saúde coletiva no Brasil tem sua história ainda na primeira metade do século passado, quando o movimento sanitarista inicia seu trabalho mais árduo. Passamos por períodos de Golpe Militar e controle sobre a saúde pública brasileira. Os movimentos sociais nacionais conseguiram, com grande vitória, modificar um cenário social e político, que culminou com a criação do SUS - Sistema Único de Saúde. Um sistema calcado na Declaração de Alma-Ata e tantos outros documentos internacionais, prezando pela Universalidade, Integralidade e Equidade. Os desafios, desde a sua criação, vão desde a regularização, passando pela legislação de suporte até o financiamento. Atualmente estamos em uma fase onde a saúde coletiva perpassa não somente como disciplina de graduação e pós-graduação mas também como um curso de graduação de oferta especial, focado na formação de sanitaristas que pretendem integrar esse sistema de saúde. Uma das dificuldades da Amazônia Brasileira é justamente a questão geográfica, que torna esse ensino presencial de difícil acesso a grande parte da população. Como forma inovadora, criou-se um curso de graduação mediado por tecnologia, visando cada vez mais qualificar os profissionais da Amazônia Brasileira, comprometidos com a saúde coletiva. Este trabalho traz um relato de experiência profissional de professores nas mais diversas funções dentro deste formato, que possivelmente, terá grande utilidade e espaço em localidades onde as barreiras geográficas e financeiras possam impedir a divulgação do conhecimento nas mais diversas áreas.