Última alteração: 2016-01-20
Resumo
Introdução: Com o passar do tempo vamos envelhecendo e esse envelhecimento apresenta-se de várias formas, pois o indivíduo torna-se limitado ao realizar coisas simples que antes eram rotineiras em sua vida. Com o processo de envelhecimento ocorrem mudanças fisiológicas psicológicas e sociais que influenciam o comportamento do idoso há declínio gradual das aptidões físicas diminuição das capacidades auditivas e visuais e lentidão ao andar Daí a necessidade de criar estratégias para contribuir nesse processo como atividade física, boa alimentação, melhorando assim a qualidade de vida desse indivíduo. Objetivo: Essa pesquisa tem como objetivo geral analisar a concepção dos idosos sobre as limitações/incapacidades decorrentes do envelhecimento. Método: A pesquisa é do tipo descritiva, exploratória e de caráter quati-qualitativa. A população será composta por idosos com idade igual ou superior há 60 anos atendidos na referida instituição. A amostra foi de dez idosos. Em relação aos critérios de inclusão foram: idosos que são institucionalizados a mais de uma ano. Para a análise dos dados utilizaremos como referência análise de conteúdo proposta por Bardin. Resultados: Percebeu-se que os idosos possuem uma visão negativa sobre a melhoria na sua qualidade de vida, pois enxergam no futuro, uma realidade sombria, neste sentido, faz-se necessário realizar intervenções onde o idoso seja o ator principal dessas mudanças, tornando-o ativo na melhoria da sua qualidade de vida, estimulando sua participação na tomada de decisões de suas necessidades e desejos e com vistas reconhecer sua autonomia e suas relações de interação social. Um dos pontos bastante levantado é a dificuldade em realizar as atividades cotidianas, pois envelhecer satisfatoriamente depende do equilíbrio entre limitações e potencialidades. Conclusão: É importante estimular o idoso a realizar atividades de forma autônoma e independente e que a terceira idade, não é marcada apenas por dificuldades e limitações, mostrando que envelhecimento não é sinônimo de adoecimento e que é possível envelhecer com qualidade de vida.
Palavras-chave
Referências
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa. Brasília: MS, 2006a.
BRASIL. Ministério da saúde. Portaria Nº 2.528 de 19 de outubro de 2006. Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Brasília, 2006b