Rede Unida, Encontro Regional Nordeste I 2015

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CONCEPÇÃO DOS IDOSOS SOBRE LIMITAÇÕES DECORRENTES DO ENVELHECIMENTO
Johny Carlos de Queiroz, Lucidio Clebeson de Oliveira, Amanda de Jesus Almeida de Oliveira, Bárbara Rebecca Fernandes de Farias, Diego Nunes Ricarte, Verusa Fernandes Duarte, Karla Simões Cartaxo Pedrosa

Última alteração: 2016-01-20

Resumo


Introdução: Com o passar do tempo vamos envelhecendo e esse envelhecimento apresenta-se de várias formas, pois o indivíduo torna-se limitado ao realizar coisas simples que antes eram rotineiras em sua vida. Com o processo de envelhecimento ocorrem mudanças fisiológicas psicológicas e sociais que influenciam o comportamento do idoso há declínio gradual das aptidões físicas diminuição das capacidades auditivas e visuais e lentidão ao andar Daí a necessidade de criar estratégias para contribuir nesse processo como atividade física, boa alimentação, melhorando assim a qualidade de vida desse indivíduo. Objetivo: Essa pesquisa tem como objetivo geral analisar a concepção dos idosos sobre as limitações/incapacidades decorrentes do envelhecimento. Método: A pesquisa é do tipo descritiva, exploratória e de caráter quati-qualitativa. A população será composta por idosos com idade igual ou superior há 60 anos atendidos na referida instituição. A amostra foi de dez idosos. Em relação aos critérios de inclusão foram: idosos que são institucionalizados a mais de uma ano. Para a análise dos dados utilizaremos como referência análise de conteúdo proposta por Bardin. Resultados: Percebeu-se que os idosos possuem uma visão negativa sobre a melhoria na sua qualidade de vida, pois enxergam no futuro, uma realidade sombria, neste sentido, faz-se necessário realizar intervenções onde o idoso seja o ator principal dessas mudanças, tornando-o ativo na melhoria da sua qualidade de vida, estimulando sua participação na tomada de decisões de suas necessidades e desejos e com vistas reconhecer sua autonomia e suas relações de interação social. Um dos pontos bastante levantado é a dificuldade em realizar as atividades cotidianas, pois envelhecer satisfatoriamente depende do equilíbrio entre limitações e potencialidades. Conclusão: É importante estimular o idoso a realizar atividades de forma autônoma e independente e que a terceira idade, não é marcada apenas por dificuldades e limitações, mostrando que envelhecimento não é sinônimo de adoecimento e que é possível envelhecer com qualidade de vida.


Palavras-chave


Enfermagem; Idosos; Envelhecimento

Referências


BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa. Brasília: MS, 2006a.

BRASIL. Ministério da saúde. Portaria Nº 2.528 de 19 de outubro de 2006. Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Brasília, 2006b