Rede Unida, Encontro Regional Nordeste I 2015

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A educação em saúde na adolescência: uma estratégia de inserção social
Simone Hérika de Medeiros Galvão Braga, Janeuma Kelli de Araújo Ferreira, Jean Michel Regis Mendes, Thaís Santos Bezerra Pinto, Zenira Maria de Sales, Paloma Katlheen Moura Melo, Anadier Pimentel bezerra Cunha Lima Porto Vieira

Última alteração: 2015-10-30

Resumo


Introdução: A adolescência é uma etapa intermediária do desenvolvimento humano, entre a infância e a fase adulta; configura-se num período marcado por diversas transformações corporais, hormonais, afetivas e comportamentais. Trata-se de uma fase conturbada, sendo imprescindível, a compreensão por parte dos pais, professores e profissionais de saúde. A aproximação baseada no diálogo nesse período é fundamental. Objetivo: Promover a integração e socialização dos adolescentes do EJA da Escola Municipal Sen. Duarte Filho; incentivar a inserção dos jovens aos serviços de saúde ofertados na Unidade Básica de Saúde Ver. Durval Costa e garantir uma assistência integral e de qualidade. Metodologia: A faixa etária com reduzido acesso aos serviços de saúde é a adolescência. Desenvolvemos enquanto profissionais da ESF e Residentes Multiprofissionais em Saúde (PMM/UERN) um trabalho de educação em saúde voltado a esse grupo na referida escola, por esta agrupar um maior número de jovens em situação de vulnerabilidade social. Inicialmente realizamos três atividades: reunião com a equipe de saúde e equipe pedagógica da escola, com os pais e adolescentes. Articulamos de forma planejada, estratégias a serem trabalhadas no contexto da educação em saúde, através de metodologias ativas de ensino, dinâmicas de apresentação, rodas de conversa e aulas interdisciplinares. Trata-se de um estudo quali-quantitativo. Resultados: Este estudo proporcionou momentos valorosos de aprendizagem, consolidando-se o elo entre a unidade básica de saúde como prestadora da assistência primária em saúde e a escola como instituição formadora, ambas co-responsáveis por todo o processo.  Essa aproximação possibilitou a formação de novos vínculos em relação a educação em saúde como prática emancipadora, que transpõe os muros do tradicionalismo que engessa as nossas instituições e formas de pensar; gerando um sentimento de compromisso e responsabilização. A crescente adesão dos adolescentes ao projeto sinaliza a boa aceitação dos mesmos com a estratégia apresentada.  Conclusões ou hipóteses: É notório a participação coletiva de todos os atores envolvidos, profissionais da equipe de saúde da família, equipe pedagógica, residentes multiprofissionais de saúde e os adolescentes, sujeitos indispensáveis à construção da nossa prática. Este projeto será contínuo, haja vista, os pontos positivos alcançados, e como forma de avaliar continuamente a demanda dos adolescentes aos serviços de saúde.

 

 


Palavras-chave


Adolescência;Escola; Saúde da Família;Socialização;

Referências


BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde na escola. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. (Cadernos de Atenção Básica, n. 24) (Série A. Normas e Manuais Técnicos)

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde sexual e saúde reprodutiva. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26) (Série A. Normas e Manuais Técnicos)