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A úlcera venosa (UV) é uma lesão crônica com difícil cicatrização¹. Na perspectiva da melhoria da qualidade de vida, a teoria da autoeficácia induz a adoção de um comportamento que poderá repercutir em resultados positivos no tocante à UV². Objetivou-se analisar a autoeficácia das pessoas com UV, em relação à dor e a funcionalidade. Trata-se de um estudo descritivo, realizado com pessoas com UV atendidas na Atenção Primária à Saúde de Natal/RN, entre fevereiro e setembro de 2014. Foram incluídas pessoas com UV ativa no momento da coleta, com mais de 18 anos e que possuíam capacidade cognitiva para responder a entrevista. Excluíram-se pessoas com úlcera completamente cicatrizada ou de origem mista totalizando uma amostra de 101 pessoas. Coletaram-se os dados através dos questionários de autoeficácia para dor e autoeficácia para funcionalidade. Aplicou-se o primeiro apenas com as pessoas que afirmaram sentir dor, totalizando 89 participantes e o segundo destinou-se a toda amostra. Nestes os valores variam de 10 a 100, progressivamente. Os dados foram tabulados no programa Microsoft Excel e transportados para o programa estatístico SPSS versão 20.0, para análise descritiva. Houve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, CAAE: 07556312.0.0000.5537. Com relação à autoeficácia para dor, os valores identificados foram: mínimo (10,00), máximo (100,00), média (67,32) e desvio padrão (25,93). Referente à autoeficácia para funcionalidade apontou-se o mínimo (11,11), máximo (100,00), média (59,39) e desvio padrão (26,63). Logo, a autoeficácia para dor demonstrou-se superior com relação à funcionalidade nas pessoas com UV. Desta forma, evidencia-se a necessidade da atuação direcionada da equipe de enfermagem com vista ao aumento da autoeficácia destas pessoas, objetivando assim uma melhor qualidade de vida.

Autoeficácia; Úlcera Varicosa; Enfermagem