Rede Unida, Encontro Regional Nordeste I 2015

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ATUAÇÃO DE ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM EM BANCO DE LEITE HUMANO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Sâmia Jamylle Santos de Azevedo, Dayane Jéssyca Cunha de Menezes, Jéssica Dayane Dantas Costa, Rariane Rodrigues dos Santos Campelo, Ana Zélia Pristo de Medeiros Oliveira

Última alteração: 2015-10-26

Resumo


Descrição da experiência: O aleitamento materno (AM) é considerado como o meio de nutrição ideal e suficiente para recém-nascidos (RN) e lactentes até o sexto mês de vida, implicando numa fonte rica em todos os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento infantil, além da proteção contra infecções e alergias. (1) Com o intuito de incentivar esta prática criou-se a Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno. Os Bancos de Leite Humano (BLH) configuram-se como uma das estratégias dessa política. Apesar do aumento dessa prática, a sua incidência ainda permanece abaixo dos níveis desejados, mostrando a importância da capacitação de profissionais de saúde acerca do tema, o que culminaria numa maior e mais qualificada cobertura das pacientes que necessitam de apoio. O estudo tem como objetivo relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem como bolsistas extracurriculares do BLH de uma maternidade pertencente à rede de hospitais amigos da criança da cidade de Natal, Rio Grande do Norte. Resultados alcançados: As acadêmicas possuíam vínculo de 20 horas semanais e atuaram em um período de 10 meses exercendo diversas funções. No ambiente físico do BLH realizavam recepção e distribuição de leite, e orientações quanto à realização de ordenha, armazenamento e utilização do leite humano. Nos setores internos da maternidade atuavam na assistência de enfermagem leito a leito promovendo o empoderamento da mãe no AM, oferecendo todas as orientações e dando apoio nas ordenhas, pega e posição corretas do RN. Repercussões da experiência: Durante a atuação das acadêmicas no BLH foram alcançadas 3.907 puérperas internas na maternidade, numa média de 96 atendimentos por semana, além dos atendimentos externos. Com isso, concluiu-se que a inserção das acadêmicas de enfermagem no BLH foi de suma importância para o alcance das puérperas da maternidade, desmistificando crenças e paradigmas sobre o AM. Permitiu um resultado positivo para as usuárias, pois estas puderam conhecer um pouco mais sobre o AM, que é uma prática tão fisiológica, mas que vem acompanhada de tanta insegurança por parte das mães. O resultado positivo também foi alcançado pelas bolsistas, que puderam se aprofundar nos conhecimentos teórico-práticos referentes ao AM durante esta experiência ímpar.


Palavras-chave


Enfermagem; Aleitamento materno; Educação em saúde.

Referências


Batista, K.R.A.; Farias, M.C.A.D; Melo, W.S.N. Influência da assistência de enfermagem na prática da amamentação no puerpério imediato. Saúde debate. Vol. 37 n.96. Rio de Janeiro. Jan/Mar. 2013.

Corrêa, M.A; Dalles, M.; Soeiro, R.L. Promoção, apoio e incentivo ao aleitamento materno. Disponível em: http://www.uff.br/psienf/incentivoaleitamen.pdf. Acesso em: 15/10/2015.

Machado, M.O.F; Hass, V.J ; Stefanello, J; Nakano, A.M.S; Sponholz, F.G. Aleitamento materno: conhecimento e prática. Rev. Esc. Enferm. USP. Vol. 46 n.4 São Paulo Aug. 2012.