Descrição de experiência: Tem-se que a expectativa de vida populacional cresceu no Brasil e no mundo e um dos fatores determinantes para este processo são as melhorias na qualidade de vida, dentre eles podemos citar a autoestima na terceira idade. Esta que se caracteriza como o apreço, a valorização e confiança que uma pessoa tem por si própria, sendo formada ainda na infância, mas que pode ser reconstruída ao longo da vida. A terceira idade, no entanto, se refere ao processo de envelhecimento que os indivíduos passam, nesse sentido, a Constituição Federal Brasileira de 1988 define como idoso a pessoa a partir de 65 anos. Desse modo, nossa proposta é relatar a experiência de uma equipe de residentes multiprofissionais em Atenção Básica/Saúde da Família e Comunidade, inseridos na Unidade Básica de Saúde Dr. Helênio Gurgel no município de Mossoró/RN, fazendo uso de um equipamento social pertencente àquele território, o Centro Geriátrico Dia Madalena Aires. Nele realizamos ações de educação em saúde, dentre as quais podemos citar: a roda de conversas interativa, onde a temática autoestima é bastante discutida a partir da participação ativa dos integrantes. Visando resgatar a autoestima dos participantes, conduzindo-os por meio de reflexões ao seu auto-reconhecimento como protagonista de sua vida, estimulando ainda o autocuidado, pois o indivíduo com uma boa estima incidirá positivamente num processo de envelhecimento com mais qualidade de vida. Através dos relatos dos participantes, podemos apreender que a baixa autoestima se deve ao fato de perdas de entes queridos; a solidão; o medo da morte e do abandono; a ausência dos filhos e familiares; ociosidade na fase pós-aposentadoria; o reconhecimento, mas sem aceitação de suas limitações físicas de realizar determinadas tarefas, gerando sentimentos de inutilidade; e ainda a “ditadura” da beleza imposta pela mídia com padrões corporais de perfeição. Resultados alcançados: Por meio dessa ação percebemos que os participantes apreenderam a importância de se manter uma boa autoestima para sua saúde física e mental, evitando problemas como ansiedade, depressão, fobias, etc. Gerando, desse modo, um autocuidado consigo próprio. Repercussões da experiência: A partir dessa experiência foi possível promover saúde e também criar espaços para escuta qualificada, estreitando ainda mais a relação entre usuários e profissionais de saúde. Descritores: autoestima; terceira idade; idosos; qualidade de vida.